Avaliação do desempenho ambiental da gestão dos resíduos sólidos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina através de indicadores de sustentabilidade

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Data
2021-06-23
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Engenharias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Silva, Mariana Souza da
Orientador
Rebelo, Silene
Coorientador
Resumo
O presente trabalho de conclusão de curso teve como propósito avaliar o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), localizada no município de Florianópolis/SC. Esta avaliação foi realizada a partir do levantamento do sistema atual do gerenciamento dos resíduos sólidos realizado pela empresa, feito a partir do levantamento de dados, visitas in loco, conversas com os colaboradores e fotografias das estruturas internas. A partir disto, foi realizado um diagnóstico buscando a existência de possíveis não conformidades com as legislações pertinentes a cada etapa do processo de gerenciamento. As etapas do GRS são respectivamente: segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento temporário, como também as ações institucionais da empresa no que diz respeito a área de meio ambiente e sustentabilidade. Após isso, foram desenvolvidos indicadores de dimensões ambientais os quais foram subdivididos em: indicadores de desempenho gerencial (IDG), indicadores de desempenho operacional (IDO) e de indicadores condição ambiental (ICA). Os indicadores foram uma adaptação das metodologias desenvolvidas por Fechine (2014) e Castro (2016). Os indicadores foram adaptados a partir da NBR 14031/2015 baseado nos indicadores desenvolvidos por Milanez (2002), para que se adequassem as particularidades da FIESC. Através da aplicação dos indicadores foi possível determinar se as tendências de sustentabilidade eram favoráveis, desfavoráveis ou muito desfavoráveis. Foram obtidas 3 dimensões, 22 indicadores e 66 tendências de sustentabilidade. Foi possível observar não conformidades nas etapas de segregação, acondicionamento e armazenamento temporário. A partir da aplicação dos indicadores, foram atribuídas tendências muito desfavoráveis para três IDGs e quatro desfavoráveis para IDGs e IDOs. Os demais indicadores foram classificados com tendências favoráveis. A partir da aplicação dos indicadores que apresentaram tendências desfavoráveis e muito desfavoráveis e das não conformidades encontradas foram propostas ajustes e melhorias para o sistema de GRS utilizado na FIESC. Por fim, pode-se concluir que apesar de o sistema possuir indicadores com tendências desfavoráveis e não conformidades, o sistema de GRS necessita de poucos ajustes.

Palavras-chave
Gerenciamento de resíduos sólidos, Indicadores de desempenho ambiental, FIESC
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