Análise do conhecimento e uso de plantas medicinais junto a um grupo de usuários atendidos pela Unidade Básica de Saúde do bairro São Sebastião, Palhoça, SC
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Data
2019
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Wilson, Karen Serra de Castro
Orientador
Piovezan, Anna Paula
Coorientador
Kretzer, Márcia Regina
Resumo
Introduction: To provide safety and quality of medicinal plants uses by Brazilian population, is propitious to institute these practices in public health policies. Objective: The present study aimed to interpret and analyze the use of medicinal plants in the Primary Health Care center in São Sebastião neighborhood, Palhoça, SC. Methods: The informants were selected by the snowball method, a non-probabilistic sampling (n=30). Sociodemographic and ethnobotanical data were recorded through semistructured interviews, along with photo identification of the botanical species. Sociodemographic data and answers over general uses about
medicinal plants were analyzed by descriptive statistics. In addition, quantitative analysis was carried out with UV, IR, CUPc, and FCI indexes, and diseases were organized according to ICD-10. Results: Among the interviewees, 86.6% were women and 96.6% were over 30 years of age. The most mentioned plant part used in the preparations was the leaf (81.9%), and the most referred preparation method was infusion (69.5%). A total of 142 species were mentioned and 47 of these (33%) were confirmed in comparison with the images of the reference book. The more important species were Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (VU= 0.60, RI= 84.5%, CUPc= 58% [as sedative]), followed by Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (VU= 0.63, IR=92.5%). In addition, a maximum value was recorded for herbs use on Mental and Behavioral Disorders (FCI= 0.66). Conclusion: The results are important for the health professionals of the Basic Health Care Unit of São Sebastião, Palhoça / SC to supply qualified and culturally suitable health services, as well as to collaborate establishing the uses cited in this study.
Introdução: Diante da necessidade de garantir a segurança e a qualidade da utilização de plantas medicinais pela população brasileira, a execução desta prática na Atenção Primária à Saúde (APS) é propícia e crescente. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento e uso de plantas medicinais junto aos moradores atendidos pela Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Sebastião, Palhoça, SC. Métodos: A partir de uma amostragem não probabilística, por meio do método bola de neve, foram selecionados moradores locais considerados conhecedores de plantas medicinais (n =30). A coleta de dados sociodemográficos e etnobotânicos ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, juntamente à foto identificação das espécies botânicas. Os dados sociodemográficos e de usos gerais das plantas foram analisados por estatística descritiva. Somado a isto, foi realizada uma análise quantitativa a partir dos indicadores de VU, IR, CUPc, FCI e para isto, as doenças referidas foram organizadas de acordo com a CID-10. Resultados: Dentre os entrevistados, 86,6% foram mulheres e 96,6% tinham idade acima de 30 anos. A parte das plantas mais mencionada nas preparações foi a folha (81,9%), e o modo de preparo mais utilizado foi a infusão (69,5%). No total 142 espécies foram compiladas e 47 destas (33%) foram identificadas botanicamente por meio de comparação com as ilustrações fotográficas presentes no livro de referência usado no presente estudo. A espécie mais importante foi a Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (VU= 0,60; IR=84,5%; CUPc= 58% [calmante]), em seguida da Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (VU=0,63; IR=92,5%). Além disto, foi obtido um valor máximo em relação ao Capítulo V, Transtornos mentais e comportamentais (FCI= 0,66). Conclusão: Estes resultados indicam aspectos para os quais os profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde de São Sebastião, Palhoça/SC devem voltar atenção no planejamento de ações vinculadas a cuidados qualificados e culturalmente apropriadas ao local.
Introdução: Diante da necessidade de garantir a segurança e a qualidade da utilização de plantas medicinais pela população brasileira, a execução desta prática na Atenção Primária à Saúde (APS) é propícia e crescente. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento e uso de plantas medicinais junto aos moradores atendidos pela Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Sebastião, Palhoça, SC. Métodos: A partir de uma amostragem não probabilística, por meio do método bola de neve, foram selecionados moradores locais considerados conhecedores de plantas medicinais (n =30). A coleta de dados sociodemográficos e etnobotânicos ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, juntamente à foto identificação das espécies botânicas. Os dados sociodemográficos e de usos gerais das plantas foram analisados por estatística descritiva. Somado a isto, foi realizada uma análise quantitativa a partir dos indicadores de VU, IR, CUPc, FCI e para isto, as doenças referidas foram organizadas de acordo com a CID-10. Resultados: Dentre os entrevistados, 86,6% foram mulheres e 96,6% tinham idade acima de 30 anos. A parte das plantas mais mencionada nas preparações foi a folha (81,9%), e o modo de preparo mais utilizado foi a infusão (69,5%). No total 142 espécies foram compiladas e 47 destas (33%) foram identificadas botanicamente por meio de comparação com as ilustrações fotográficas presentes no livro de referência usado no presente estudo. A espécie mais importante foi a Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (VU= 0,60; IR=84,5%; CUPc= 58% [calmante]), em seguida da Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (VU=0,63; IR=92,5%). Além disto, foi obtido um valor máximo em relação ao Capítulo V, Transtornos mentais e comportamentais (FCI= 0,66). Conclusão: Estes resultados indicam aspectos para os quais os profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde de São Sebastião, Palhoça/SC devem voltar atenção no planejamento de ações vinculadas a cuidados qualificados e culturalmente apropriadas ao local.
Palavras-chave
Etnobotânica, Plantas medicinais, Saúde pública