A função social da escola, o papel do professor e a relevância do conhecimento científico na pedagogia histórica-crítica

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Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Possamai, Clarívia Fontana

Orientador

Aguiar, Letícia Carneiro

Coorientador

Resumo

Esta disertación tiene como objeto de estudio la pedagogía Histórico-Crítica en la perspectiva del análisis de su contribución para el entendimiento de la función social de la escuela, del papel del profesor y de la relevancia del conocimiento científico en la Pedagogía Histórico-Crítica. Esa pedagogía tiene como base teórica el Materialismo Histórico y Dialéctico de Marx y la Teoría Histórico ¿ Cultural de Vygotsky, que también se fundamenta en la teoría marxiana. Esta pesquisa es de naturaleza bibliográfica. Inicialmente se busca contextualizar la discusión del objeto de estudio a partir de la reflexión sobre el proceso de desvalorización del profesor, del conocimiento científico y los cambios ocurridos en la función social de la escuela en un contexto de hegemonía neoliberal en las políticas educacionales brasileñas. Se buscó presentar la concepción de profesor, del conocimiento científico y la función social de la escuela en la perspectiva de la Pedagogía Histórico-Crítica contraponiendo con las ideas neoliberales. La Pedagogía Histórico-Crítica considera al hombre un ser social que se desarrolla a partir de las interacciones sociales. El conocimiento es concebido como producido y acumulado históricamente, y su apropiación por los individuos en el contexto de las relaciones reales, efectivas que él establece con el mundo. El profesor asume un papel fundamental en el desarrollo del estudiante y en la transmisión de conocimiento científico por estar inserido en la escuela que es vista como un espacio político-pedagógico que oportuna al alumno la apropiación del conocimiento históricamente sistematizado. En las concepciones neoliberales, al contrario, consideran la escuela un ambiente que debe ser preparado para atender las necesidades del mercado de trabajo. Valora el individualismo, la competitividad y en este caso, considera el conocimiento como adquirido por las experiencias inmediatas. Siendo así, coloca al profesor apenas como figurante del proceso enseñanza-aprendizaje. Esas concepciones hegemónicas desconsideran la construcción histórico-social, al enfatizar el individualismo, contribuyendo para el aumento de las desigualdades sociales. Es en confronto a eso que la PHC apunta la superación de esas desigualdades, dando oportunidad a la clase trabajadora los conocimientos construidos históricamente, así como los conocimientos clásicos, eruditos, de esa forma instrumentalizando los individuos para que tengan condiciones de luchar por la liberación de abuso y dominación de la clase dominante. La PHC apunta la igualdad social y para eso busca la efectividad de una escuela democrática, para que todos tengan acceso en igual relevancia. Al contrario de lo que plantea el idealismo hegemónico cuando dice que todos tienen derechos iguales, pero solamente algunos disfrutan de privilegios, pues son considerados merecedores.
Esta dissertação tem como objeto de estudo a Pedagogia Histórico-Crítica na perspectiva da análise de sua contribuição para o entendimento da função social da escola, do papel do professor e da relevância do conhecimento científico na Pedagogia Histórico-Crítica. Essa Pedagogia tem como base teórica o Materialismo Histórico e Dialético de Marx e a Teoria Histórico ¿ Cultural de Vygotsky, que também se fundamenta na teoria marxiana. Esta pesquisa é de natureza bibliográfica. Inicialmente procura-se contextualizar a discussão do objeto de estudo a partir da reflexão sobre o processo de desvalorização do professor, do conhecimento científico e as mudanças ocorridas na função social da escola num contexto de hegemonia neoliberal nas políticas educacionais brasileiras. Buscou-se apresentar a concepção de professor, do conhecimento científico e a função social da escola na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica contrapondo com as ideias neoliberais. A Pedagogia Histórico-Crítica considera o homem um ser social que se desenvolve a partir das interações sociais. O conhecimento é concebido como produzido e acumulado historicamente, e sua apropriação pelos indivíduos no contexto das relações reais, efetivas que ele estabelece com o mundo. O professor assume um papel fundamental no desenvolvimento do estudante e na transmissão de conhecimento científico por estar inserido na escola que é vista como um espaço político-pedagógico que oportuniza ao aluno a apropriação do conhecimento historicamente sistematizado. Nas concepções neoliberais, ao contrário, considera a escola um ambiente que deve ser preparado para atender as necessidades do mercado de trabalho. Valoriza o individualismo, a competitividade e, neste caso, considera o conhecimento como adquirido pelas experiências imediatas. Sendo assim, coloca o professor apenas como figurante do processo ensino-aprendizagem.Essas concepções hegemônicas desconsideram a construção histórico-social, ao enfatizar o individualismo, contribuindo para o aumento das desigualdades sociais. É em confronto a isso que a PHC visa a superação dessas desigualdades, oportunizando à classe trabalhadora os conhecimentos construídos historicamente, assim como os conhecimentos clássicos, eruditos, dessa forma instrumentalizando os indivíduos para que tenham condições de lutar pela libertação da exploração e dominação da classe dominante. A PHC visa a igualdade social e para isso busca a efetivação de uma escola democrática, para que todos tenham acesso em igual relevância. Ao contrário do que prega o idealismo hegemônico quando diz que todos têm direitos iguais, mas somente alguns desfrutam de privilégios, pois são considerados merecedores.

Palavras-chave

Pedagogia histórico-crítica, Função social da escola, Professor, Conhecimento científico

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