Afetos e docências: saúde mental de professoras de escolas Públicas e suas possibilidades de (re)existir.

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Zanella, Caroline Carla Cenci

Orientador

Botega, Gisely Pereira

Coorientador

Resumo

Neste estudo buscamos conhecer os processos de resistências produzidas por professoras de escolas públicas, tendo em vista a promoção do cuidado em saúde mental. Para isso, apresentamos as análises de uma pesquisa qualitativa, da qual participaram três professoras que atuam no ensino fundamental I, de escolas públicas localizadas na Grande Florianópolis/SC. Realizamos entrevistas semiestruturadas, sendo que as narrativas foram analisadas a partir da “análise de práticas discursivas e de produção de sentidos” da Spink (2013). Foram organizados dois eixos de análises: o primeiro titulado como “Sentidos atribuídos a saúde mental por professoras”, e o segundo, “Eros pedagógicos e os processos de Resistências”. Como principais resultados abordados no primeiro eixo, destaca-se a compreensão da saúde mental pela via do paradigma biopsicossocial, sendo que através do estudo, observou-se que os aspectos macro e micropolíticos tem afetado de modo preocupante no que tange a saúde mental da docência, revelando a desvalorização política/social da profissão. No segundo eixo de análise, observou-se que apesar dos desafios relacionados à prática docente, ainda assim, as professoras procuram formas para manterem-se resistentes no exercício da profissão, sendo que o eros-pedagógicos possibilita o viver bons encontros, aumentando a potência de ação e de possibilidades no cotidiano escolar. Além disso, as professoras também criaram algumas estratégias para preservação e promoção da saúde mental, tendo em vista o autocuidado e articulando também com suas redes de convivência. No que se refere a rede atenção psicossocial, o acesso acaba restringindo-se ao uso de medicação, muitas vezes, revelando a falta de acessibilidade e/ou conhecimento de serviços alternativos, que possibilitem o cuidado de modo integral, dentro do paradigma biopsicossocial.

Palavras-chave

Saúde mental, Afetos, Docência, Resistências

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