"Traçando caminhos, revelando trilhas: a afetividade enquanto proposta pedagógica"

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Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Sales, Roberto Lopes

Orientador

Yared, Yalin Brizola

Coorientador

Resumo

Diante da pandemia de novo coronavírus (SARS-CoV-2) vivida nos tempos atuais, há uma maior necessidade de cuidado e preocupação com a saúde física, mental e emocional das pessoas e, por sua vez, dos estudantes tanto da Educação Básica como do Ensino Superior. No campo educacional tais alterações podem ser observadas e vivenciadas a partir da transição imediata da modalidade presencial para o ensino remoto. Particularmente no Ensino Superior, a partir da implementação do ensino remoto, fatores como ansiedade, depressão e irritabilidade podem assolar a saúde mental dos estudantes, consequentemente, a qualidade de sua formação profissional, tornando-os objetos paralelos da comunidade acadêmica. E nesse processo de ensino e aprendizagem – incluído aí o de transição do presencial para o remoto como fator diferencial – além da qualidade do preparo técnico e pedagógico do docente, inclui a afetividade. Compreendemos que o desenvolvimento da afetividade, bem como sua potencialização no contexto educativo e profissional atual, assim como o acolhimento e a compreensão crítica destes fatores, pode contribuir no combate à evasão, por exemplo. Desta forma, o fortalecimento de vínculos pode fazer com que estudantes não interrompam seus cursos de graduação, o que pode contribuir, ainda, no processo educativo como meio de compreensão existencial, reflexão macrossocial e humanitária. Destarte, apresentamos a afetividade como fenômeno de estudo, estimulando a análise de problemas, relacionamento e comportamentos humanos, visando compreender sua influência na formação profissional – especificamente de profissionais de Psicologia. Tal temática, torna-se de extrema importância na compreensão da saúde mental da comunidade estudantil universitária diante do contexto pandêmico. Sendo assim, a presente pesquisa de mestrado investigou a influência da afetividade na formação de Psicólogos de um Centro Universitário privado do Nordeste do Brasil, bem como de que maneira educadores podem favorecer e facilitar a aquisição dos conhecimentos em detrimento das condições limítrofes que se dispõem no contexto pandêmico. Para tanto, apresenta como problemática: qual a influência da afetividade na formação dos psicólogos de um Centro Universitário privado do Nordeste do Brasil, inclusive em tempos de pandemia? Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, de natureza exploratória e descritiva, pautada no paradigma do materialismo histórico-dialético, utilizando- se do método dialético para análise da realidade. Os sujeitos participantes compreenderam o universo intencional de estudantes do referido curso, desde 1º ao 10º período, num total de 33 acadêmicas/os. Para coleta de dados os estudantes foram convidados a responder um questionário semiestruturado online, enviado via e-mail, tendo como finalidade conhecer sentimentos, expectativas e opiniões sobre o fenômeno, objeto de estudo. Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. A partir das análises fora percebido a importância da afetividade como meio de construção para o conhecimento pela relação professor-estudante, aproximando o saber à necessidade de a ela conjugar-se. E por meio desta relação aproximada, "próxima", do estudante em sua relação no processo dinâmico da graduação, o processo ensino e aprendizagem torna-se permeado de prazer, sentimento e emoção, voltado à realidade do sujeito em sua formação e sua ação para a sociedade. Almejamos, a partir dos resultados apresentados, que seja possível contribuir para estudos sobre esta temática, inclusive na oferta de formação continuada ao corpo docente, contribuindo em relações entre professores e estudantes mais afetivas.

Palavras-chave

Curso de Psicologia, Afetividade, Processo de ensino e aprendizagem, Pandemia Covid-19

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