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  • Artigo Científico Acesso aberto
    A relação da deficiência de vitamina B12 e vitamina D com o transtorno depressivo
    (2023-12) SILVA, Brenda Cristine Lasch; FRITSCH, Fernanda Groth; VIANA, Rúbia Batista
    A depressão é um transtorno mental que afeta o humor, a cognição e o comportamento, podendo causar impactos significativos na qualidade de vida, prejudicando relacionamentos e desempenho acadêmico ou profissional. Fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais contribuem para seu desenvolvimento. O tratamento geralmente envolve terapia, antidepressivos ou uma combinação de ambos. Pesquisas têm buscado mostrar uma relação entre a deficiência de vitaminas D e B12 com o transtorno depressivo. Com isso, o objetivo do trabalho foi demonstrar a relação da deficiência dessas vitaminas com os sintomas da depressão e como a suplementação das mesmas auxiliam e melhoram o tratamento em casos de transtorno depressivo persistente. Metodologia: foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa, com estudos publicados entre os anos de 2016 e 2023. As bases de dados destinadas para a busca das publicações, foram: SCIELO, PubMed, Medline, RSD Journal, Repositório da UFSC e Google Scholar. Em seguida definiu-se os critérios exclusão e inclusão das publicações. Resultados e discussão: A vitamina B12 desempenha um papel crucial no funcionamento saudável do sistema nervoso, e sua deficiência pode estar associada a sintomas neuropsiquiátricos, incluindo depressão. Verificou-se que baixos níveis de vitamina B12 aumentam os níveis de homocisteína, o que pode levar a uma ação tóxica nos neurônios, induzindo a neuroinflamação e disfunção cognitiva, doenças desmielinizantes e neurológicas. A vitamina D é um nutriente essencial para o corpo humano, desempenhando papéis cruciais na saúde óssea, sistema imunológico, muscular e cardiovascular. Embora não haja consenso absoluto, algumas evidências sugerem uma possível ligação entre níveis baixos de vitamina D e um maior risco de desenvolver sintomas depressivos. Níveis inadequados de vitamina D podem afetar esses processos, potencialmente contribuindo para o desenvolvimento ou agravamento da depressão em algumas pessoas.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Ozonioterapia como alternativa para tratamento da lombalgia
    (2023-12) SANTOS, Débora Schuatz dos, MANERICH, Stephanie
    A lombalgia é caracterizada pelo desconforto que afeta a região inferior das costas, conhecido como dor lombar. Essa condição pode apresentar quadros dolorosos leves a crônicos, dependendo do grau há necessidade de tratamentos específicos, sendo os convencionais o uso de medicamentos, fisioterapia e até cirurgia. Neste cenário, nos últimos anos, a ozonioterapia vem ganhando destaque como uma alternativa promissora para o tratamento da dor lombar. Esta técnica consiste no uso do ozônio terapêutico, uma mistura dos gases oxigênio (O2) e ozônio (O3), para o tratamento da dor por meio da sua capacidade de estresse oxidativo. Deste modo, seguindo a metodologia de revisão integrativa, o objetivo do presente trabalho é apresentar e correlacionar os resultados obtidos acerca da ozonioterapia como alternativa para tratamento para lombalgia em diversos estudos, com métodos e cenários distintos. De maneira geral, os 11 artigos selecionados corroboram o apresentado pela Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ), destacando a eficácia da ozonioterapia e seus baixos efeitos adversos se comparada com os demais métodos cotidianos, entretanto, ressalta-se que estudos a longo prazo, com uso prolongado do tratamento (acima de seis meses), ainda são necessários.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Impacto do uso de benzodiazepínicos na saúde dos idosos
    (2023-12) DAVID, Aline Alves; GUIMARÃES, Elaine Luz; SILVA, Marcelo Venicius Alves da; GASDA, Pamela Kristine; CHAVES, Rejiane Simone
    O aumento constante no envelhecimento da população mundial tem gerado uma atenção cada vez maior para as questões de saúde relacionadas aos idosos. Isso inclui uma atenção especial aos efeitos adversos e aos fatores de risco associados ao uso de medicamentos da classe dos benzodiazepínicos, prescritos para tratar transtornos de ansiedade e insônia que têm sido objeto de preocupação devido à sua associação com uma série de efeitos colaterais, bem como seu impacto significativo na saúde cognitiva e funcional dos idosos. Artigos científicos revelam que o uso prolongado está ligado a uma série de complicações, incluindo declínio cognitivo, amnésia, falta de coordenação motora, risco de quedas e fraturas, bem como uma maior suscetibilidade a condições médicas graves. O presente estudo refere-se a uma revisão narrativa da literatura, visando aprofundar a compreensão dos efeitos adversos dos benzodiazepínicos, analisando os fatores de risco associados ao uso excessivo em idosos e examinando de maneira abrangente como essa classe de medicamentos pode impactar a saúde dessa população.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Alterações na microbiota intestinal e sua relação com a depressão
    (2023-06-23) Silva, Brenda; Moura, Bruna; Tavares, Daiane; Souza, Marcella
    Introdução: A microbiota intestinal é essencial para o bom funcionamento do organismo, atuando no controle da proliferação das bactérias patogênicas, fortalecendo o sistema imunológico e colaborando para um bom funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC). Estudos mostram que alterações na microbiota intestinal estão relacionadas com diversas doenças que acometem o SNC, dentre elas a depressão mencionada em muitos estudos como transtorno depressivo maior (TDM). Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar estudos clínicos e pré-clínicos sobre a microbiota intestinal e a sua relação com o TDM, através de uma revisão integrativa. Metodologia: Procedeu-se a busca de estudos científicos publicados nas bases eletrônicas de dados: Google Acadêmico, Scielo e PubMed, MedLine, utilizando as palavras chaves “microbiota”, “microbiota intestinal”, “intestino-cérebro”, “depressão”, “gut microbiota” e “depression”. Selecionou-se artigos publicados no período de 2013 até 2023 que analisaram pacientes com TDM. Resultados e discussão: Do total de 223 artigos que foram encontrados nas diferentes bases de dados, foram selecionados 10 artigos. Esses estudos abordam alterações na microbiota em pacientes com TDM, mostrando desta forma que pacientes com TDM possuem alterações na microbiota intestinal, interferindo na produção de neurotransmissores, afetando diretamente a saúde mental deste paciente.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Farmacoterapia do emagrecimento: efeito rebote do uso off label da semaglutida
    (2023-06) Ferreira Sokoloski, Bruno Vinicius; Krutsch de Souza Nery, Gabriela; Peschel Campestrini, Maria Eduarda; Horst Soares, Vanessa Eduarda
    A obesidade é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo mundo. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que em 2016, mais de 1,9 bilhão de adultos encontravam-se com sobrepeso e 650 milhões destes com obesidade. O tratamento da obesidade é considerado complexo, e muitas vezes, os pacientes obesos não conseguem atingir ou manter resultados significativos apenas com mudanças nos hábitos de vida. Dessa forma, é necessário associar o uso de fármacos que auxiliam no processo de emagrecimento. A semaglutida desponta como uma alternativa promissora para o tratamento da obesidade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi identificar se a utilização deste fármaco para fins de emagrecimento acarretaria em reações adversas e se após o fim do tratamento, o ganho de peso volta a ocorrer gradativamente. De forma específica, espera-se compreender sobre a farmacologia da semaglutida no emagrecimento, salientar referente à prática de exercício físico e alimentação balanceada como fator de extrema importância no tratamento e destacar a importância da orientação farmacêutica para esse tipo de fármaco. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, portanto, o levantamento de dados para estruturação de informações foi feito através de plataformas científicas digitais. Foram estabelecidos critérios de inclusão, e ao todo, 12 artigos foram selecionados para compor a revisão. Sugere-se que a semaglutida apresenta resultados promissores com relação ao processo de perda de peso. Contudo, alguns estudos demonstram que após a interrupção do tratamento, os pacientes podem voltar a ganhar peso. Dessa forma, o uso da semaglutida deve ser realizado sempre com orientação de profissionais habilitados e estar associado a mudanças comportamentais e dietéticas.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Perfil do idoso do municipio de Jaraguá do Sul na busca por atendimento médico e uso de medicamentos
    (2023-06-23) Dos Santos, Camila; Ramos Pedrelli, Nicolle; Paula Pereira, Luana
    O envelhecimento da população é um fenômeno global que traz desafios para os sistemas de saúde. No Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento, o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população têm gerado preocupações em relação à saúde dos idosos. O presente estudo teve como objetivo analisar o acesso, consumo e gastos de medicamentos entre os idosos do município de Jaraguá do Sul, localizado no estado de Santa Catarina, Brasil. A pesquisa descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa foi realizada por meio de questionários aplicados por telefone a idosos (acima de 60 anos) cadastrados no sistema Olostech em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Foram entrevistados 1566 idosos, sendo a maioria mulheres. A faixa etária predominante foi de 61 a 70 anos (64%). A maioria dos idosos era casada (68%), possuía baixa escolaridade e utilizava regularmente os serviços de saúde (48%). Quanto ao uso de medicamentos, foi observado que 41% dos idosos relataram fazer uso de medicamentos sem consultar um médico, 28% faz uso de polifarmácia. Além disso, a maioria dos idosos entrevistados utilizava exclusivamente o serviço público de saúde (73%). Os resultados destacam a importância de políticas de saúde voltadas para a população idosa, com profissionais habilitados para atendimento considerando as características individuais da população, garantindo o acesso adequado aos serviços de saúde e promovendo o uso racional de medicamentos. 
  • Artigo Científico Acesso aberto
    A evolução do trabalho da atrofia muscular espinhal no Brasil aspectos jurídicos e legislação vigente.
    (2023-06-23) De Meirelles de Souza, Eduarda,; Cristina Cardoso de Oliveira Pinheiro, Paula,; Guimarães Krueger, Priscila,; Dos Santos, Renata dos
    A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neuromuscular rara e hereditária que afeta a função dos neurônios motores da medula espinhal, sendo considerada rara e podendo atingir qualquer faixa etária. Estima-se que a prevalência da AME seja de 1 a cada 10.000 nascidos vivos. Com a função motora afetada, o paciente acaba tendo fraqueza muscular grave e atrofia. O acesso aos cuidados de saúde é um direito de todos os indivíduos, sendo reconhecido legalmente ou judicialmente. Assim, a AME é tema de muitos debates no campo jurídico, bem como entre os profissionais médicos. A evolução da doença tem sido marcada por avanços significativos na compreensão da genética e patologia da doença, bem como na disponibilidade de terapias mais eficazes. No entanto, ainda há desafios a serem superados no acesso ao tratamento em todo o mundo. Nesta revisão bibliográfica, o objetivo foi descrever o passo a passo para a aquisição do tratamento para a AME. Através da busca em literaturas e sites de órgãos públicos, foi estabelecido um fluxo de informações necessárias para obtenção dos medicamentos para tratamento da AME. Devido ao custo elevado “dos medicamentos para o tratamento da AME”, os portadores de AME não tiveram outra opção a não ser buscar recursos judiciais para obter esse medicamento.O processo de solicitação do tratamento medicamentoso varia de acordo com os tipos e a gravidade da doença. Nos últimos anos, o Brasil incorporou as medicações no sistema único de saúde, devendo o paciente ter um diagnóstico pelo especialista neurologista ou geneticista e seguir os protocolos aplicados pelo Ministério da Saúde para aquisição do tratamento. Para a aquisição através dos planos de saúde, o responsável pelo paciente deve se dirigir até a secretaria do plano, com os documentos e exames necessários para fazer o processo de solicitação. Após análises, se o paciente estiver de acordo com os critérios clínicos de inclusão para aquisição da medicação para o tratamento da AME, o Ministério da Saúde realiza o mapeamento dos pacientes e informa o serviço de referência mais próximo.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Isoflavona de soja como tratamento alternativo dos sintomas da menopausa/climatério: revisão de literatura
    (2023-06) Gibowski, Cleia; Rocha, Isabela; Koch, Laura; Januário, Lucimar
    A menopausa, declínio natural dos hormônios reprodutivos que ocorre em mulheres em torno dos 50 anos, ocasiona inúmeros sintomas desagradáveis, como ondas de calor (fogachos) e suores noturnos, irritabilidade, depressão, bem como possíveis alterações urogenitais e favorecimento do aparecimento de doenças cardiovasculares e osteoporose. Assim, a terapia de reposição hormonal (TRH) na pós-menopausa vem aumentando consideravelmente. Entretanto, apesar de apresentar benefícios, existem efeitos adversos como o aumento do risco de eventos tromboembólicos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia e os benefícios da isoflavona de soja nos sintomas decorrentes da menopausa e climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Empregou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica com levantamentos de dados virtuais publicados nos últimos 5 anos (2018-2023), em português e inglês, através do Google Acadêmico, Pubmed e Scielo. Estudos vem sendo realizados com a tentativa de atenuar os sintomas inconvenientes da pós-menopausa, sem prejudicar a qualidade de vida da paciente, apontando como alternativa os fitoestrógenos, em particular a isoflavona. A isoflavona é um composto derivado da soja e apresenta estrutura molecular semelhante ao hormônio estrogênio, podendo ligar-se aos receptores estrogênicos e minimizar os efeitos observados durante o período do climatério. Conclui-se que as isoflavonas apresentam muitos benefícios na fase da menopausa e climatério, devido à similaridade de sua estrutura química com o hormônio estrogênio, reduzindo o índice de fogachos, suores noturnos e auxiliando na prevenção da perda de densidade mineral óssea, proporcionando melhoria à qualidade de vida.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O Impacto na suplementação de colecalcioferol após o inicio da pandemia de COVID-19
    (2023-06-23) Volkmann, Richard; Mrygllod, Guilherme; Anevão, Lucas; Müller, Matheus
    A deficiência de vitamina D tem sido associada à redução da função imunológica na qual pode levar a infecções virais. Para tanto, vários estudos têm mostrado que a deficiência de vitamina D está associada com o aumento do risco de infecção por COVID-19. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo reconhecer o impacto causado pela pandemia de COVID-19 sobre as fórmulas magistrais de colecalciferol nos dias atuais. Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, realizada pela análise e comparação de dois bancos de dados fornecidos por duas farmácias magistrais privadas. Os resultados foram expressos em tabelas e gráficos comparativos em porcentagem e número real, através do programa Microsoft Excel. Observou-se que em comparação ao ano préCOVID-19 (2019), ocorreu um grande aumento de fórmulas contendo colecalciferol em ambas as farmácias em análise e após o início da pandemia, em 2020, percebese que a demanda mais do que duplicou. O resultado crescente de fórmulas magistrais contendo vitamina D ao longo dos anos de 2019, 2020 e 2021 foi semelhante entre as farmácias, acompanhado do aumento do número de casos e óbitos por covid-19 no estado de Santa Catarina. Ao final, se observou que a busca por uma suplementação de vitamina D aumentou quando comparamos ano anterior à pandemia com os dias atuais, contudo, sugere-se que estudos mais detalhados são necessários a fim de comprovar a utilização da vitamina D como papel protetor quanto a evitar o contágio ou agravamento por covid-19.