Fatores associados ao tempo de transição alimentar para dieta oral exclusiva em recém-nascidos menores de 32 semanas de idade gestacional

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Data

2021-12-01

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Souza, Vivian Guedes de

Orientador

Lorenzo, Cláudia Maria de

Coorientador

Soncini, Thaise Cristina Brancher

Resumo

Objetivo: Verificar os fatores associados ao tempo despendido na transição da alimentação via sonda para alimentação oral exclusiva em recém-nascidos menores de 32 semanas de idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde foram utilizados 184 prontuários eletrônicos de pacientes recém-nascidos menores de 32 semanas de idade gestacional nascidos entre 2016 e 2021 em uma maternidade referência em Florianópolis/SC. Avaliou-se associações entre características neonatais e intervenções durante o período de internação com tempo de transição alimentar, utilizando-se razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança, através dos testes qui-quadrado e Spearman. Foi adotado nível de significância p ≤ 0,05 em todas as análises. Resultados: Os participantes apresentaram em média 30 semanas e 1 dia de idade gestacional. O tempo médio de transição foi de 30 dias. Observou-se associação estatística entre intervenções médicas e tempo de transição alimentar. O tempo de internação e idade para retirada da sonda apresentaram correlação positiva, quanto maior as variáveis, maior o tempo despendido para transição. A maior média de tempo de transição alimentar foi em 2018, com 37,7 dias. Conclusão: Foi possível identificar que o maior tempo despendido para transição alimentar está associada, além das limitações fisiológicas, as intervenções realizadas durante o período de internação. Este estudo abre caminho para que outros sejam realizados a fim de reduzir o tempo de transição alimentar e internação em UTI neonatal.
Objective: To verify the factors associated with the transition time from tube feeding to full oral feeding in newborns <32 weeks of gestational age. Methods: This is a cross-sectional study, which analyzed 184 electronic medical records of newborn patients under 32 weeks of gestational age born between 2016 and 2021 in a reference maternity hospital in Florianópolis/SC. Associations between neonatal characteristics and interventions during the hospitalization period with the time of nutritional transition were evaluated, using the prevalence ratios and their respective confidence intervals, using the chi-square and Spearman tests. A significance level of p ≤ 0.05 was adopted in all analyses. Results: Participants showed an average gestational age of 30 weeks and 1 day. The average transition time was 30 days. There was a statistical association between medical interventions and feeding transition. The length of stay and age for tube removal were positively correlated, the greater the variables, the longer the time taken for transition. The longest average nutritional transition time was in 2018, with 37.7 days. Conclusion: It was possible to identify that the longer time spent on feeding transition is associated, in addition to physiological limitations, with the interventions performed during the hospitalization period. This study opens the way for further studies to be carried out in order to reduce the nutritional transition time and hospitalization in the NICU.

Palavras-chave

Transição nutricional, Nutrição enteral, Recém-nascido prematuro, Aleitamento Materno

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