Medicina Veterinária

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Complexo gengivite-estomatite crônica felina - revisão de literatura
(2023-11) CALDAS, Cristian; varjão, Debora; ANDRADE, Donatan; OLIVEIRA, Jéssica; MIGUEL, Yasmim
O Complexo Gengivite-Estomatite Crônica Felina (CGECF) é uma doençacrônica, que afeta a cavidade oral dos gatos. Definida como uma inflamação de altograu em mucosas orais, afetando, principalmente, gengiva e mucosas de lábio,língua e faringe, levando a uma série de lesões ulcerativas. Além do mais, podeatingir a dentição, especificamente os dentes molares e pré-molares. Sua etiologiaainda não está completamente esclarecida, entretanto sugere-se ter origemmultifatorial, considerando manejo, status imunológico, afecções primárias deorigem viral e bacteriana, fatores genéticos, estresse-ambiente, domesticação e alimentação. O diagnóstico deve ser realizado com base no histórico, anamnese eexame físico do animal, com o propósito de disponibilizar o melhor protocolo terapêutico. O tratamento é desafiador e individual para cada paciente, visto que este consiste em corrigir a causa base, se houver, além de ser instituído protocolosclínicos e cirúrgicos visando o bem estar dos felinos. Todavia, podem ocorrer recidivas e essa informação serve de alerta para que os tutores e profissionais médicos veterinários fiquem atentos para, a qualquer momento, voltarem com as atenções necessárias para manutenção da saúde e bem estar desses animais.
Nanismo Hipofisário em Cães da Raça Pastor Alemão
(2023-11) Cilmara Lamonica Nicolino Kohama, Gabrielle Aryadne Rezende Aranibar; Greysi Solange Sepúlveda Fernandes, Marcelle Gorri Menale; Mariana Perrone de Mendonça
O Nanismo Hipofisário em cães da raça Pastor Alemão, se refere a desordem e deficiência hormonal do hormônio somatotrófico, cuja função principal é de aumento corporal. Originário do Hipotálamo, o hormônio GHRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), induz a secreção de forma pulsátil do hormônio GH (Hormônio Somatotrófico) responsável pelo crescimento. Em Pastores Alemães, este distúrbio hormonal é conhecido como uma anormalidade hereditária autossômica recessiva. Sendo que nem todos os filhotes da mesma ninhada serão acometidos pelo nanismo, porém todos carregarão o gene. Trata-se de uma condição genética rara. O Pastor Alemão anão apresenta deficiência combinada de GH, TSH (hormônio tireoestimulante) e prolactina, além de prejuízo à liberação de gonadotrofinas. Do primeiro aos três meses de vida não são perceptíveis os sinais de nanismo. Após esse período os sinais começam ser notáveis como: problemas na pelagem, podendo levar a suspeita de alopecia, problemas dermatológicos, retardo no crescimento da dentição, hipotireodismo, desnutrição, problemas no desenvolvimento ósseo, prognatismo, problemas cardíacos, renais e hepáticos. O diagnóstico, pode ser obtido por testes laboratoriais: Estimulação com substâncias α-adrenérgicas para avaliar função secretora de GH, teste de grelina e dosagem de IGF-1 (Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1) que avalia indiretamente a produção de GH sendo realizado, preferencialmente, em conjunto, pois um complementa o outro. Ainda, função renal, tiroxina (T4), TSH, função hepática, teste de função hipofisária e glicemia. Também, para diagnosticar se o nanismo apresentado se refere a presença de cisto hipofisário ou hipoplasia ou ambos, através de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Não existe, até o momento, tratamento para o Nanismo hipofisário. Podendo, somente, prover os necessários suportes clínicos secundários.
Carcinoma mamário em cadelas em decorrência da administração de progestágenos
(2023-11) Chagas dos Santos, Beatriz; Kurtinaitis Ribas, Isabella; Mattiolli Gagliardi, Yasmin; Duarte Ribeiro, Izabella
O carcinoma mamário é uma das condições de câncer mais comuns em cadelas. Estudos sugerem que fêmeas caninas não castradas têm um risco maior de desenvolver essa condição. O uso de progestágenos como método contraceptivo também influência no desenvolvimento dos tumores mamários, visto que os carcinomas possuem tropismo por estrógeno e progesterona. A idade também é um fator importante, com cadelas mais velhas tendo maior probabilidade de desenvolver tumores mamários. Dentre as manifestações clínicas ocorrem nódulos palpáveis nas mamas, eritema ou ulceração na pele. Os pacientes também podem desenvolver as síndromes paraneoplásicas. O diagnóstico do carcinoma mamário em cadelas consiste na análise histológica, a qual desempenha um papel crucial no entendimento da natureza do tumor. Essa classificação considera características como a arquitetura do tecido, pleomorfismo celular e contagem de mitoses. Também é fundamental realizar exames hematológicos e bioquímicos para descartar alterações sistêmicas, bem como a radiografia em três projeções e ultrassonografia para detecção de metástases. O tratamento é cirúrgico e a quimioterapia pode ser adjuvante. Assim como no câncer de mama em humanos, a conscientização desempenha um papel importante na prevenção dos carcinomas mamários, principalmente em relação a castração e o não uso de contraceptivos hormonais.
Hiperadrenocorticismo iatrogênico em cães:revisão de literatura
(2023-12) OLIVEIRA, Caetano de Almeida; DE ALMEIDA, Joana Maria; TICHAK, Juliana Pellini; DE ALMEIDA, Leticia Veiga, DA SILVA, Paola Pires.
O hiperadrenocorticismo iatrogênico em cães refere-se a uma condição causada pela administração excessiva de corticosteróides, comumente prescritos para tratar diversas doenças. Os corticosteróides são medicamentos que imitam os hormônios produzidos pelas glândulas adrenais. Quando administrados em doses excessivas ou por longos períodos, podem levar a um desequilíbrio hormonal, resultando em sintomas semelhantes ao hiperadrenocorticismo, como o aumento da ingestão hídrica, apetite, micção excessiva, fraqueza muscular e ganho de peso. É importante que médicos veterinários monitorem a administração de corticosteróides e ajustem doses terapêuticas de acordo com a necessidade de cada paciente, evitando o desenvolvimento da condição iatrogênica em cães, o diagnóstico é feito por meio de exames de sangue e testes de estimulação da glândula adrenal. O tratamento envolve a redução gradual da dose de corticosteróides e, em alguns casos, a substituição por terapias alternativas.
Tratamento de Cinomose com células mononucleares de Medula Óssea.
(2023-11) COSTA , Lyssander Cordeiro; CESILA, Aghata Laysse de Oliveira Rosa; JESUS, Gabriel Silva de
A Cinomose canina é uma doença infectocontagiosa e multissistêmica que é causada pelo vírus da família Paramixoviridae, do gênero Morbilivírus. A transmissão deste vírus pode afetar cães de qualquer idade, raça ou gênero. As principais lesões são no sistema nervoso central, sistemas respiratórios e gastrointestinais que deixam o animal imunossuprimido. A Cinomose é uma doença de prognóstico reservado, os novos tratamentos estão sendo desenvolvidos para reabilitação dos animais acometidos por essa doença. O tratamento atualmente mais eficaz das sequelas causadas pela Cinomose é o transplante da célula-tronco, o qual é retirada da medula óssea, pois os efeitos da terapia estão sendo promissores graças a diminuição das sequelas neurológicas, trazendo alívio ao paciente e melhorando o bem estar.
Nanismo hipofisário em cães da raça Pastor Alemão.
(2023-11) MENDONÇA, Mariana; KOHAMA, Cilmara; ARANIBAR, Gabrielle; FERNANDES, Greysi; MENALE, Marcelle
O Nanismo Hipofisário em cães da raça Pastor Alemão, se refere a desordem e deficiência hormonal do hormônio somatotrófico, cuja função principal é de aumento corporal. Originário do Hipotálamo, o hormônio GHRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), induz a secreção de forma pulsátil do hormônio GH (Hormônio Somatotrófico) responsável pelo crescimento. Em Pastores Alemães, este distúrbio hormonal é conhecido como uma anormalidade hereditária autossômica recessiva. Sendo que nem todos os filhotes da mesma ninhada serão acometidos pelo nanismo, porém todos carregarão o gene.
Asma felina: relato de caso
(2023-06-15) Dedoni, Alessandra; Sena, Daise; Gomes, Lethicia; Dworachek, Natália; Dallago, Rafaela
A asma felina é uma doença do trato respiratório posterior, que recebe esse nome por se assemelhar à asma humana, desencadeando uma reação de hipersensibilidade do tipo l após contato com o alérgeno, podendo ser ele poeira, areia sanitária, pólen, perfumes, incensos, fumaças e/ou spray aerossol. O processo alérgico desencadeado resulta em tosse, espirros, sibilos, produção de muco, variando de alterações brandas a graves. Devido à angústia respiratória, o felino tende a se manter em posição ortopneica, buscando conforto respiratório. O diagnóstico é realizado através de radiografia torácica, junto ao exame físico e hemograma, porém podem ser realizados outros exames para exclusão de diagnósticos diferenciais, como coproparasitológico, broncoscopia, lavado broncoalveolar, tomografia computadorizada, e teste de função pulmonar. O tratamento se baseia na utilização de broncodilatadores, corticosteróides e, em casos de crise, oxigenoterapia, o manejo ambiental também é necessário e acompanhamento constante do paciente.
Cistite Intersticial Felina (Síndrome de Pandora): Revisão de Literatura
(2023-06-19) Santos, Felipe Matheus Nishi dos; Bichanga, Iris Santos; Bolonezi, Julia Grazielle Marques; Franzolin, Letícia Daniel Cunha; Cantuária, Priscila Pereira
O termo “Síndrome de Pandora” refere-se a um conjunto de distúrbios relacionados ao trato urinário inferior dos Felinos (DTUIF), sendo a cistite intersticial ou Idiopática uma das causas mais corriqueiras da DTUIF. A patogenia ainda não está totalmente clara, e acredita-se que estão associadas a interações patológicas entre o sistema nervoso central, sistema endócrino, vesícula urinária e condições secundárias que contribuem para a síndrome, como fatores hormonais, nutricionais, ambientais e sobretudo o estresse. Esse trabalho de conclusão de curso teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico, abordando a terminologia, classificação, anatomia, fisiologia, epidemiologia, aspectos psicológicos, sintomatologia, diagnóstico, tratamento, profilaxia e prognóstico da Cistite idiopática felina, além dos impactos que a pandemia de Covid-19 teve sobre a incidência da doença. Diante do exposto, foi concluído que a Síndrome de Pandora é muito comum entre os gatos domiciliados, representando ainda hoje um desafio na clínica de felinos. É uma doença que não possui cura, sendo o tratamento realizado de forma empírica, baseado nos sinais clínicos e eliminação dos gatilhos geradores de ansiedade e estresse, tornando importante melhorar o manejo e enriquecer o ambiente dos felinos, evitando assim recidivas da doença.
Displasia coxofemoral em cão e tratamento conservador — relato de caso
(2023-06-15) Peixoto, Amanda de; Martinez, Alondra Andrea; Lima, Camila Codina López Barbosa; Almeida, Graziela Maria de Oliveira Pereira e; Marchiori, Hellen Alves; Nakashima, Midori da Silva
O objetivo deste relato de caso é apresentar os sinais clínicos, ferramentas diagnósticas e possibilidade de intervenções terapêuticas em um cão da raça Golden Retriever, macho, diagnosticado com displasia coxofemoral bilateral. Pretende-se, em especial, discutir as indicações, vantagens e limitações do tratamento conservador. Foi possível concluir que não é recomendado cirurgia para a displasia coxofemoral leve, sendo o tratamento conservador considerado como de eleição nestes casos, que consiste em controle de peso, analgesia, fisioterapia, hidroterapia e outros recursos. O monitoramento contínuo se torna essencial no tratamento da displasia coxofemoral, a manutenção contínua a longo prazo é essencial para a qualidade de vida do animal e bons resultados no tratamento
Doença Renal Crônica associada ao bem-estar e enriquecimento ambiental direcionada aos Felinos Domésticos (Felis catus) - Revisão de Literatura
(2023-07-01) Fachini, Giovanna Ferraz; Cajai, Harine Gleria Vecchi; De Souza, Mariana Fernandes; De Mazo, Vanessa Santiago
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome clínica que se caracteriza pela perda progressiva e irreversível da função renal. Essa condição é comum em gatos idosos e pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo processos degenerativos, doenças infecciosas, inflamatórias e neoplásicas e exposição a toxinas nefrotóxicas. O estadiamento da DRC em gatos é feito com base na mensuração da concentração sérica da creatinina, avaliação da densidade urinária e determinação do grau de proteinúria. Conforme a International Renal Interest Society (IRIS), o sistema de estadiamento da DRC em gatos é dividido em quatro estágios, de acordo com o valor de creatinina e presença ou ausência de proteinúria. Essa avaliação deve ser feita em conjunto com análise clínica geral e as avaliações diagnósticas, como ultrassonografia renal, avaliação da pressão arterial e exames complementares para descartar outras doenças que possam estar envolvidas. A DRC (doença renal crônica) em gatos pode afetar negativamente o seu bem-estar de várias maneiras. A atenção à alimentação e hidratação adequada pode melhorar o bem-estar diário dos gatos com DRC, além de estratégias adicionais, como redução do estresse e monitoramento de outras condições médicas. O intuito do tratamento é desacelerar ou interromper a progressão da doença, controlar os sintomas clínicos e melhorar a qualidade de vida. O tratamento da DRC em gatos pode incluir mudanças na dieta, terapias farmacológicas, suplementação de vitaminas e minerais, suporte nutricional de hidratação, além de outras abordagens terapêuticas.
Ablação total de conduto auditivo direito - Relato de caso
(2021-12) Scartezini, Gabriela
A otite externa é definida como a inflamação do conduto auditivo, e os principais sintomas clínicos observados são eritema, edema, descamação, prurido, ulceração e exsudação. Quando a causa não é corretamente reconhecida, a inflamação do canal auditivo progride ao longo do tempo podendo estender-se ao ouvido médio, agravando o estado clínico do animal pela presença simultânea de otite externa e média. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma cadela apresentando na avaliação clínica estenose e presença de pólipos em conduto auditivo direito, além de inflamação e dor intensa na região. Por meio de exame físico e exames laboratoriais, foi diagnosticada otite crônica. A paciente recebeu tratamento clínico segundo seu histórico, porém este não foi eficaz. Optou-se então pelo tratamento cirúrgico, que consiste na retirada de todo o conduto auditivo, o que foi eficaz no tratamento de otite crônica não responsiva desse paciente.
Complexo gengivite-estomatite-faringite em felino – Relato de caso
(2021) Sousa, Maria Luiza Santos de
O complexo gengivite-estomatite-faringite (CGEF) é uma doença comum da cavidade oral dos felinos, se caracteriza pela resposta inflamatória exacerbada local ou difusa, causando lesões ulcero-proliferativas na mucosa oral. Os sinais clínicos são decorrentes da dor intensa causada pela inflamação. O diagnóstico clínico conta com uma anamnese detalhada contendo o histórico do paciente. Os exames laboratoriais e sorológicos fazem parte da avaliação de doenças sistêmicas e possíveis agentes virais envolvidos na etiologia da doença. Existem diversos protocolos terapêuticos que têm como base o uso de medicamentos, cirurgias ou associação de ambos, contudo nenhum deles garante eficácia. O presente trabalho relata o caso clínico de um felino de apenas um ano de idade acometido pelo complexo gengivite-estomatite-faringite submetido à exodontia como tratamento.
Tratamento de Acupuntura em Espinha Bífida – Relato de Caso
(2021-12) MARTINS, NATHALYA
A espinha bífida é uma má formação em coluna vertebral onde os arcos vertebrais não se fecham por completo, com ocorrência comum nas vertebras de porção lombar de cães e gatos, e leva o animal a uma paralisação de membros locomotores. A acupuntura vem como uma opção integrativa ajudando no tratamento desta enfermidade, com o estudo aprofundado sobre este tema foi realizado um planejamento de acupontos a serem utilizados para a enfermidade e os sinais clínicos que o animal apresenta.
Doença renal crônica em cão
(2021-12-12) Bincoletto, Marcella
A Doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade muito comum nos pequenos animais, especialmente em felinos, acometendo principalmente os animais idosos, cuja causa primária normalmente é desconhecida. Consiste no dano funcional e irreversível do órgão e geralmente é diagnosticada quando ocorre perda de 67 a 75% dos néfrons, onde o rim perde sua capacidade compensatória, podendo levar a manifestação dos sinais clínicos, sendo eles inespecíficos, fazendo com que os exames complementares se tornem necessários para obtenção do diagnóstico. O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de insuficiência renal em um cão, fêmea, sem raça definida (SRD). O animal foi atendido em hospital veterinário localizado em São Paulo – SP. Ao mês de abril do ano de 2021, o paciente foi diagnosticado com insuficiência renal aguda secundária ao uso contínuo de cetoprofeno, medicamento utilizado na ocasião para o tratamento de doença do disco intervertebral (DDIV). Em agosto de 2021, o animal retornou ao hospital com queixa principal de perda de peso, anorexia acompanhada de regurgitação. Os exames de hemograma, função renal e função hepática confirmaram a progressão da doença. O tratamento incluiu fluidoterapia, uso de antibióticos, analgésicos, antieméticos e dieta específica para pacientes portadores de nefropatia. Contudo, após longos períodos de oscilação do quadro, o paciente veio a óbito.
Aplicação de células-tronco para tratamento de artrose em articulação femorotibiopatelar e em sequelas neurológicas decorrentes de cinomose em cão
(2021-12) Pereira, Mariane
A cinomose é uma doença que pode afetar todos os cães e é caracterizada por degenerar a bainha de mielina, já a artrose é uma doença crônica e degenerativa que resulta na perda progressiva da cartilagem articular. O presente estudo buscou relatar o caso clínico de tratamento com células-tronco mesenquimais em um cão com artrose em articulação femorotibiopatelar e em sequelas neurológicas decorrentes de cinomose. Para isso, foram aplicadas células-tronco em três regiões, sendo elas: via epidural, intravenosa via cefálica e na articulação femorotibiopatelar. Após vinte dias, o paciente encontra-se bem melhor, está mais agitado e teve visível melhora na paresia. Até então, é possível concluir que esse caso clínico demonstrou que o cão apresentou melhoras no quadro clínico, evidenciando o potencial do uso de células-tronco mesenquimais no tratamento para sequelas da cinomose canina e de artrose em articulação femorotibiopatelar.
Carcinoma Hepatocelular Trabecular em Cão
(2021) Rocha, Luiza
O Carcinoma hepatocelular trabecular (CHC) se trata de uma neoplasia hepática primária e maligna, onde não é comum em cães, raro em gato e em ovinos, o mais comum é a neoplasia metastática. Uma das principais consequências da disfunção e insuficiência hepática inclui colestase, icterícia, encefalopatia hepática e alterações metabólicas, nas quais quando o animal apresenta, é sinal de que a doença já está em estado avançado, pois geralmente, os sinais clínicos começam a aparecer nesse estágio. Para obter a confirmação, é realizado o diagnóstico clínico junto com o pedido de uma ultrassonografia e para diagnóstico definitivo, pode ser feita uma biópsia hepática e exame histopatológico. O tratamento com mais recomendado é a remoção cirúrgica, também pode ser feito o procedimento de laparotomia exploratória antes de realizar a ressecção cirúrgica do tumor. O objetivo desse presente trabalho é relatar o caso de Carcinoma hepatocelular trabecular em um cão, SRD, fêmea, com treze anos de idade.
Dermatofitose por Trychophyton ssp. em cadela
(2021-12-01) Siniauskas Cocuzza, Isis
As dermatofitoses são infecções na pele que podem ser transmitidas do infectado para os animais de companhia ou para os humanos. É causada por fungos queratinofílicos intitulados como dermatófitos. As infecções por Trychophyton ssp. causam lesões alopécicas, eritema, crostas e prurido, necessitando da identificação laboratorial para confirmação do diagnóstico e podendo ter seu tratamento longo ou até reinfecções, dependendo de combinações terapêuticas para a completa cura. Objetivou-se no atual trabalho, relatar um caso sobre dermatofitose por Trychophyton ssp em uma cadela da raça Poodle, 11 anos e 11 meses de idade.
Hiperparatiroidismo Secundário Nutricional
(2021-12-01) Rodrigues, Debora
Nos últimos anos é notável o aumento na procura e interesse por parte dos tutores pelo fornecimento da alimentação caseira para os pets, a motivação baseia-se em diversas crenças, porém estudos revelam os riscos de deficiências nutricionais quando este tipo de dieta é instituída sem o devido acompanhamento de um médico veterinário nutricionista. O presente trabalho relata a ocorrência de um caso de Hipertireoidismo secundário nutricional (HSN) em um cão, macho, 11 anos de idade, alimentado há 2 anos com alimentação caseira, não suplementada e não acompanhada. Realizou-se o diagnóstico a partir do histórico alimentar, exame físico do paciente, exames hematológicos, bioquímicos e radiográficos. O tratamento foi conduzido com a suplementação mineral e vitamínica necessária, juntamente com a correção do manejo alimentar.
Urolitíase por estruvita em cães
(2021) Santos, Maria
Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de urolitíase por estruvita em cães. O diagnóstico foi confirmado após anamnese, exame físico, exames laboratoriais e exame de imagem, e a confirmação da composição do urólito foi por meio de análise qualitativa, relevando cálculos compostos por fosfato amoníaco magnesiano e positivo para carbonato. O tratamento incluiu a intervenção cirúrgica para retirada dos urólitos e a prevenção de recidivas com medicamentos e manejo nutricional adequado.
Hepatite infecciosa canina (HIC) em ninhada de cão (Canis lupus familiaris) - Relato de caso.
(2021-12-09) Lima, Wesley
A hepatite infecciosa canina é uma doença viral de manifestação clínica importante, que é pouco diagnosticada na rotina veterinária de pequenos animais, devido a sua incidência baixa e sinais clínicos inespecíficos, sugerindo outras doenças com sinais semelhantes e com incidência maior. Se tratando de uma doença viral sem tratamento específico, a escolha é o tratamento de suporte de acordo com a manifestação do animal, porém com pouca taxa de sucesso, principalmente em casos agudos e super agudos. O objetivo deste trabalho foi relatar a evolução clínica de dois filhotes de cão sem raça definida, diagnosticados com a doença por exame necroscópico e histopatológico, e correlacionar com a literatura existente.

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