O ativismo judicial e a usurpação de competência
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Data
2021-12-06
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Franceschetti, Willian Jardel
Orientador
Santos e Costa, Patrícia
Coorientador
BÜCHELE DE S. THIAGO, SOLANGE
Resumo
O estudo tem como tema o ativismo judicial com o intuito de apresentar a investigação no trabalho sobre o questionamento de qual forma seria possível considerar a possibilidade de o ativismo judicial ir além das competências do Poder Judiciário e abarcar em uma usurpação do poder. Formula-se a problemática deste estudo em questionar se o ativismo judicial invade ou não a competência privativa de outros poderes, e secundariamente, sobre os limites da competência e das funções atípicas que desenvolve, bem como as próprias funções típicas. Dessa forma, o que se apresentará, e aqui importante em deixar claro, é que este estudo tem como escopo apresentar os posicionamentos dos autores perante a revisão bibliográfica pesquisada, e ao final, com as considerações finais, trazer o posicionamento e a resposta à problemática, que passa a ser, em seu todo, subjetiva para cada operador do Direito. Dentro dessa perspectiva, o estudo foi dividido em três capítulos, efetuados com a pesquisa sob a metodologia em análise qualitativa em revisão bibliográfica, consultando doutrinas e artigos científicos publicados e uma revisão documental, como intuito em apresentar a principal legislação sobre o assunto. Inicialmente, como objetivo geral, tem-se como ideal apresentar o texto desta monografia em uma abordagem sobre o constitucionalismo, o neoconstitucionalismo e como este pode se inferir no aparecimento do ativismo judicial. Posteriormente, como objetivos específicos, pauta-se em averiguar sobre a separação dos três poderes e as funções típicas e atípicas do poder judiciário. E por fim, busca-se investigar especificamente o ativismo judicial e o posicionamento dos autores perante a problemática. Como uma breve conclusão, pode-se remeter às formas que precisam melhor ser atentadas sobre esse ativismo judicial possuir limites, pois não poderá ser uma atividade pelo Supremo Tribunal Federal de forma absoluta e ilimitada, pois é preciso observar os parâmetros ilegítimos que podem, ocasionalmente, ocorrer. Para que isso aconteça, é preciso que seja investigado, calcado à legislação e devidamente demonstrado e apresentado junto ao Congresso Nacional, a atuação da Corte máxima no Brasil.
Palavras-chave
ativismo judicial, usurpação de competência