Nutrição

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  • Artigo Científico Acesso fechado
    Obesidade: uma análise da interseção entre saúde e fatores sociais
    (2023-12) MOREIRA, Francieli da Silva; TEODORO, Joabe Viana da Silva; PACHECO , Marina Koch
    Este trabalho explora a evolução das práticas alimentares, desde a era paleolítica até os dias atuais, destacando as influências históricas e socioeconômicas. Ressalta-se que nas sociedades antigas, a sobrevivência dependia da caça e pesca devido à ausência de assentamentos permanentes. No entanto, a transição para o período neolítico trouxe o cultivo de grãos, mudando a relação da população com os alimentos. Ainda, o impacto da Revolução Industrial foi evidente na transformação dos hábitos alimentares. Por outro lado, a facilidade de acesso a alimentos industrializados, embora tenha atendido às necessidades dos trabalhadores, também contribuiu para a epidemia global de obesidade. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é demonstrar a relação entre a obesidade e seus determinantes sociais. Verificou-se que a presença de ambientes obesogênicos, juntamente com a falta de tempo e recursos financeiros têm influenciado na redução da ingestão de alimentos in natura e aumentado a ingestão de produtos ultraprocessados. Concluiu-se que é de suma relevância dispor de políticas públicas para promoção de escolhas alimentares saudáveis visando a saúde, qualidade de vida e longevidade da população.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Prevenção da obesidade infantil: atenção às marcas epigenéticas da nutrição materna.
    (2023-12) LIMA, Marina Mello Cavalcante de; PAULA, Letícia Silvestrini de
    Nos últimos tempos, pesquisas trazem possíveis causas de enfermidades predispostas por heranças genéticas e epigenéticas, que levam a alterações de diferentes fenótipos, afetando negativamente o desenvolvimento infantil. Com isso, a epigenética é a ciência que estuda os processos celulares que irão determinar qual gene será transcrito dentro da proteína de forma correta, através do silenciamento de genes indesejáveis na metilação do DNA. A epigenética pode ser transmitida por pequenas modificações químicas, reversíveis na cromatina, etapa ligada ao processo de modificação das histonas, onde são reguladas pelos RNAs não-codificantes. Alterações causadas por fatores ambientais, como a dieta materna, são uma das principais influências para causarem mudanças epigenéticas na criança. Atualmente muitos estudos mostram como as escolhas maternas durante a gestação podem afetar o feto, através da reprogramação fetal. Resultando em consequências à saúde, predisponentes para o desenvolvimento de obesidade e doenças associadas a ela. Além disso, os nutrientes e componentes bioativos alimentares presentes em alguns alimentos podem moldar o genoma humano. As alterações epigenéticas nutricionais têm início desde a fase intra-uterina até a vida adulta, algumas destas modificações podem até persistir para as próximas gerações. Nesse artigo será mostrado como algumas mudanças nutricionais priorizadas podem evitar a obesidade infantil e modular a expressão dos genes herdados pela mãe. Essa é uma área de pesquisa de grande destaque dentro da epigenética.
  • Monografia Acesso aberto
    Nutrição e microbiota em crianças com transtorno do espectro autista
    (2022-12-08) NAGANO, Ana Paula Marinho; RODRIGUES, Cleisson Talavera; STOCO, Daiane
    Objetivo: O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sistemática de literatura na qual é analisada a ligação entre nutrição, microbiota e seus benefícios às crianças com TEA. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de artigos publicados entre 2017 e 2021, por meio da associação dos descritores: microbiota intestinal, glúten e caseína, criança, Transtorno do Espectro Autista na Revista RASBRAN e Revista Eletrônica Acervo Saúde. Resultados: Foram incluídos sete estudos que demonstraram uma melhora nos sintomas gastrointestinais em crianças com TEA, com o uso de dietas livres de caseína e glúten. Considerações finais: Existe uma quantidade baixa de estudos com metodologias aprofundadas em avaliar o impacto dessa restrição no tratamento desses sintomas neste público, necessitando de uma quantidade maior de estudos nessa área que possui benefícios comprovados.
  • Monografia Acesso fechado
    A busca pelo corpo perfeito: transtornos alimentares em praticantes de atividade física.
    (2022) SOUZA, Bruna Ferreira de; QUINTILIANO, Camila Dre
    Atualmente há muitas pessoas em busca pelo corpo esguio, com uma cobrança muito grande em relação a aparência física, que encontram uma dificuldade de auto aceitação em relação a sua imagem corporal. Esta insatisfação corporal pode levar a adesão de atitudes inadequadas com relação ao exercício físico, levando até mesmo a uma dependência do indivíduo em se exercitar excessivamente. Objetivo: Realizar uma revisão literária a respeito dos transtornos alimentares, o qual vem ocorrendo em adultos praticantes de atividade física, onde observa-se um crescente aumento de distúrbios alimentares, tanto em praticantes de musculação, quanto de outras atividades físicas. Metodologia: Realizado um estudo de levantamento bibliográfico, fazendo uma revisão sistemática da literatura, e teve como critério de inclusão, artigos e pesquisas publicados no idioma português e inglês, no período de 2009 a 2022, com temática de Transtornos alimentares em praticantes de atividade física ou desportistas, Transtornos alimentares, Insatisfação da imagem corporal, Bulimia, Anorexia nervosa e Alteração da percepção corporal. Resultados: Entre os atletas analisados ​​no estudo e nos artigos revisados, as mulheres são mais suscetíveis do que os homens a desenvolverem transtornos alimentares e insatisfação corporal, pois há um descontentamento muito maior com a silhueta devido ao padrão de beleza imposto pela sociedade, está pautado no conceito do ser musculoso e magro como sinônimo de felicidade e perfeição. Conclusão: Esta revisão bibliográfica teve por finalidade mostrar que a associação da insatisfação corporal de homens e mulheres pela busca por uma aparência física “perfeita” pode sim estar relacionada a futuros transtornos alimentares e tem gerado consequências irreversíveis à saúde da população. Assim pode-se avaliar a percepção de imagem corporal e os fatores de risco existentes para transtornos alimentares nos praticantes de atividade física.
  • Monografia Acesso fechado
    Análise do consumo alimentar dos adolescentes brasileiros nos anos de 2015 a 2021
    (2022-12-08) RIBEIRO, Isabele Wolski; MALAQUIAS, Patrícia Ubaldo
    O presente trabalho tem como objetivo analisar o consumo alimentar dos adolescentes brasileiros entre os anos de 2015 a 2021, a fim de compreender as possíveis mudanças nos hábitos alimentares. O estudo foi realizado através de uma pesquisa exploratória utilizando dados do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) relacionando-os com a abordagem da Nutrição Comportamental. A partir das informações obtidas, evidenciou-se que em seis anos houve uma redução na quantidade de refeições diárias e no consumo de frutas e verduras, que aliado com o alto índice de ultraprocessados, demonstra alguns possíveis motivos para alterações psicossociais presentes durante a adolescência.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Comer intuitivo e seus benefícios no tratamento de transtornos alimentares e obesidade
    (2022-12-06) SPENGLER, Mariana Fachin; ABREU, Lara Alvarez de
    Introdução: estudos indicam que pessoas adeptas a dietas extremas que estão sempre na busca pelo corpo perfeito tem mais susceptibilidade em desenvolver transtornos alimentares e obesidade. Em lado oposto a isso foi criado o termo “Comer “Intuitivo” que traz uma relação mais empática e acolhedora com a comida, o comer intuitivo propõe uma sintonia entre comida, mente e corpo, fazendo com que o indivíduo compreenda os sinais internos de fome e saciedade buscando assim uma melhor relação com a comida. Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura analisando se a metodologia do “comer intuitivo” impacta beneficamente na vida, no corpo, e no psicológico de adultos, principalmente com transtorno alimentar e obesidade, que se tornam adeptos a essa prática. Métodos: foram consultadas as seguintes bases de dados SciElo, Google Acadêmico, PubMed, Biblioteca virtual em saúde, Periódicos Capes e LILACS, incluindo artigos publicados nos últimos 8 anos e no idioma português. Resultados: com base nos artigos analisados obtivemos como resultado que o comer intuitivo trouxe benefícios psicológicos e emocionais para seus adeptos, melhorando episódios de compulsão alimentar, depressão e ansiedade, trazendo uma melhora da autoestima e uma maior valorização corporal, contudo, nos estudos, ao avaliar o IMC, foi encontrado, ainda, algumas contradições, e precisa ser objeto de mais estudos. Conclusão: o comer intuitivo é uma abordagem promissora no tratamento de transtornos alimentares e obesidade, melhorando o emocional e a qualidade de vida das pessoas, mas os estudos nessa área ainda são escassos tendo em vista que essa ainda é uma temática inovadora.
  • Monografia Acesso aberto
    Mídia social e a influência nas escolhas alimentares
    (2022-12-08) GALDINO JUNIOR, Milton
    A escolha alimentar humana está baseada nas condições biológicas, porém outros fatores como, socioculturais e psicológicos estão constantemente contribuindo para a decisão na hora de se alimentar, sejam elas por regras sociais, condição econômica, influências ou valores. Relacionado a isso, o crescimento das mídias sociais está cada vez mais expressivo, e através de ferramentas de publicidade, impulsiona a população com escolhas alimentares muitas vezes inadequadas, culminando em riscos à saúde. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, com a realização de buscas eletrônicas, tendo como objetivo identificar como a escolha alimentar pode ser influenciada direta ou indiretamente por conteúdos veiculados pelas mídias sociais. . É relevante analisar como os comportamentos dos usuários, hábitos alimentares que utilizam as mídias sociais, poderiam ser moldados por suas informações; e instigar estratégias para comportamentos alimentares considerados saudáveis. A busca de informações foi realizada a partir das bases de dados eletrônicas Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se as palavras-chaves “mídias sociais”, “escolhas alimentares” e “comportamento alimentar”, utilizou-se também a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que integra as bases acima citadas. foram considerados estudos publicados entre os anos de 2022 e 2012. Os estudos analisados apontam que a mídia tem grande potencial de influência no comportamento alimentar, e traumas psicológicos. É fundamental que esta temática seja abordada através de debates públicos e em diversos contextos sociais e acadêmicos.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Relação entre o alto índice de obesidade e o baixo consumo de frutas e hortaliças: uma análise dos bairros Bacacheri e Sítio Cercado no Município de Curitiba - PR
    (2022-08-28) CARDOSO, Jaqueline Taciane; GONÇALVES, Luana Maiara de Souza; ROSA, Rafael Fabricio da; RODRIGUES, Suelen
    Sabemos que a alimentação saudável possui importante participação no controle de peso e tem como característica ser composta por porções de frutas, legumes e verduras. Além do consumo, é recomendado variar fontes desses alimentos, pois cada insumo in natura possui características nutricionais diferentes. Por outro lado, sua falta de consumo está associada ao ganho de peso. Fatores que podem afetar tanto o consumo em quantidade, qualidade e variedade dos alimentos são caracterizados como preços, qualidade e disponibilidade dos alimentos comercializados em empresas do ramo alimentício. Esses parâmetros são determinantes numa sociedade com diferenças socioeconômicas que podem alterar o padrão alimentar do indivíduo, dependendo da sua condição econômica. O objetivo desse trabalho foi pesquisar e coletar informações relevantes de comercialização dos alimentos considerados frutas e hortaliças, e relacionar os dados obtidos através de visitas aos estabelecimentos comerciais, com informações de avaliação nutricional entre dois bairros da cidade de Curitiba, um bairro em região onde reside em maioria pessoas consideradas de alta renda e o outro bairro com residentes considerados de menor renda. Os bairros foram escolhidos com essa diferença propositalmente para poder relacionar o poder aquisitivo da região ao acesso aos alimentos. Os resultados demonstram que de fato a disponibilidade e qualidade são discrepantes entre os bairros, e isso pode afetar o consumo local contribuindo para um desequilíbrio no perfil nutricional de ambas as populações.