A (in) constitucionalidade do lockdown decretado por governadores e prefeitos
Carregando...
Data
2021-12-09
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Bogo Chatt, Halysson Cidinei
Orientador
Gonçalves Ferreira, Manuela Fernanda
Coorientador
Resumo
Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde decretou status de pandemia mundial, em face do coronavírus que se espalhou por todos os continentes do planeta. Assim, governadores e prefeitos brasileiros passaram e editar decretos restringindo diversos direitos e garantias fundamentais constitucionais das pessoas e empresas, sob o pretexto de combater a disseminação do coronavírus, bem como da proteção à saúde e à vida. Entretanto, sabe-se que não é função de decreto a criação de direitos ou obrigações, mas de apenas regulamentar uma lei. O princípio constitucional da legalidade é claro ao estabelecer que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma senão em virtude de lei aprovada pelo parlamento. Desse modo, o presente artigo cientifico tem por objetivo estudar a (in) constitucionalidade dos decretos editados pelos governadores e prefeitos que restringiram direitos e garantias fundamentais das pessoas e empresas durante a pandemia do coronavírus, sob o prisma da Constituição Federal e do princípio da legalidade.
Palavras-chave
Lockdown, Decreto autônomo, Garantias fundamentais