Linhas e entrelinhas no desenho da identidade em literaturas africanas de expressão portuguesa
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Data
2021-08-13
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Linguística, Letras e Artes
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Paulo, Mayara Gonçalves de
Orientador
Bressan Jr, Mario Abel
Coorientador
Resumo
Esta tese de doutorado pretende investigar as questões de identidade e memória a partir da literatura africana de expressão portuguesa em prosa. Para tanto, o objetivo será analisar como os romances Teoria Geral do Esquecimento, do escritor angolano, José Eduardo Agualusa e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, do moçambicano Mia Couto, representam diferentes etnias que permeiam a identidade cultural. Entendemos que trabalhar com obras da literatura de Angola e Moçambique podem sinalizar linhas e cores específicas, mas também pertinentes na identidade cultural da literatura da África pós-colonial. Na tentativa de conhecer as especificidades e reconhecer similitudes por meio de traços étnicos e aspectos da
memória desses países é que evidenciamos a relevância do estudo proposto. Como caminho metodológico, serão utilizados os pressupostos da Literatura Comparada, observando os elementos históricos e ficcionais, seguindo os movimentos da micro e macroanálise, conforme Massaud Moisés. Nossa pesquisa está alinhada aos estudos efetuados no Grupo de Estudos Linguagem, Estética e Processos Culturais e no Grupo de Estudos Memória, Afeto e Redes Convergentes da linha de pesquisa Linguagem e Cultura do Programa de Pós Graduação em Ciências da Linguagem, da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. Salientamos que, quando optamos por discutir estas literaturas, acreditamos e entendemos que elas desenvolveram uma função muito significativa na luta pela independência e no processo de construção da identidade cultural.
Palavras-chave
Identidade, Literatura, Memória