Tendência temporal da mortalidade hospitalar por sepse nos estados da região sul do Brasil de 2000 a 2019
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022-06-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Brand, Larissa Furtado Bloemer
Krause, Caroline
Orientador
Gama, Fabiana Oenning da
Coorientador
Resumo
Objetivo: Analisar a tendência temporal da mortalidade hospitalar por sepse, nos Estados da região sul do Brasil, no período de 2000 a 2019. Método: Estudo ecológico de séries temporais da tendência de mortalidade por sepse em adultos e idosos nos Estados da região sul do Brasil, a partir do banco de dados do Sistema de Informação de Mortalidade, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Análise estatística por regressão linear simples, p<0,05. Resultados: Tendência de incremento da mortalidade por sepse na região Sul do Brasil, com taxa média 8,3 casos/100.000 habitantes e aumento de 111,50% ao comparar o primeiro e último ano (p= 0,001). Mesmo comportamento observado nos estados do Paraná (β= 0,279; p<0,001), Santa Catarina (β= 0,201; p=0,001) e Rio Grande do Sul (β= 0,389; p<0,001). Incremento no sexo masculino (β= 0,292; p<0,001), taxa média 8,09 casos/100.000 habitantes, e no feminino, taxa média 8,50 casos/100.000 habitantes (β= 0,290; p<0,001), com aumento de 121,48% e 103,30% ao comparar o primeiro e último ano, respectivamente. Nas faixas etárias masculinas redução das taxas de 30 a 39 anos (β= -0,026; p= 0,0021) e incremento acima de 60 anos (p<0,05). Nas faixas etárias femininas redução de 20 a 39 anos (p< 0,05) e incremento acima de 70 anos (p<0,05). Conclusão: Tendência de incremento na taxa geral de mortalidade por sepse, mesmo comportamento nos três estados da região Sul do Brasil e em ambos os sexos, com redução nas faixas etárias mais jovens e incremento nas faixas etárias de idosos.
Palavras-chave
Sepse, Choque séptico, Mortalidade, Epidemiologia