Geno (feno)tipagem e perfil de resistência aos antirretrovirais em pessoas vivendo com HIV no sul de Santa Catarina

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Data
2018
Tipo de documento
Tese
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Marcon, Chaiana Esmeraldino Mendes
Orientador
Trevisol, Fabiana Schuelter
Coorientador
Schlindwein, Aline Daiane
Resumo
Introduction: Human immunodeficiency virus (HIV) infection, which may cause AIDS, is a serious public health issue. Therapeutic measures were successful in increasing patient survival and quality of life. However, some people living with HIV do not respond to antiretroviral therapy (ART) because of mutations associated with viral resistance. Objective: To identify the viral genotype and evaluate the genotypic pattern and resistance to HAART, as well as the presence of mutations resulting from HIV genotyping and phenotyping. Method: A cross-sectional study was conducted on adults living with HIV/aids under treatment in southern Santa Catarina. Participants were interviewed and had blood sample drawn for lab tests. Patients with detectable viral load had the plasma samples sent to Adolfo Lutz Institute for genotyping and subsequent virtual phenotyping. Results: In 116 out of the 629 patients included in the study, it was possible to identify both the viral genotype and phenotype. HIV-1 subtype C was the most prevalent. Women were more resistant to HAART than men (p = 0.028). Resistance to HAART was also associated with nonadherence to treatment (p <0.001), longer time of HIV infection (p <0.001), change in the therapeutic regimen (p <0.001), and lower CD4 T-lymphocyte count (p = 0.031). The main mutations were M184V and K103N. Comparisons between genotyping and virtual phenotyping identified that subtype B presented a lower disagreement index as compared to the others. Conclusion: The study concluded that subtype C was the circulating subtype in southern Santa Catarina, and that K103N and M184V were the most commonly found mutations.
Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que pode causar a Aids, é um grave problema de saúde pública. As medidas terapêuticas obtiveram sucesso no aumento da sobrevida e qualidade de vida. Entretanto, algumas pessoas que vivem com HIV não respondem a terapia antirretroviral (TARV) devido à presença de mutações no genoma viral associada à resistência aos fármacos. Objetivo: Identificar o genótipo viral e avaliar o perfil de resistência/sensibilidade à TARV e a presença de mutações com base nos resultados de geno(feno)tipagem do HIV. Método: Realizou-se um estudo de delineamento transversal com adultos que viviam com HIV/aids atendidos no sul de Santa Catarina. Os participantes foram entrevistados e submetidos à coleta de sangue. Pacientes com carga viral detectável tiveram as amostras de plasma encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para realização da genotipagem e posterior fenotipagem virtual. Resultados: Entre 629 pacientes incluídos no estudo, em 116 foi possível realizar a geno(feno)tipagem. O subtipo C do HIV-1 foi mais prevalente. A resistência a TARV foi associada ao sexo feminino (p=0,028), não adesão ao TARV (p<0,001), maior tempo de infecção pelo HIV (p<0,001), ter realizado troca do esquema terapêutico (p<0,001) e menor contagem de linfócitos T CD4 (p=0,031). As principais mutações encontradas foram M184V e K103N. A comparação entre as genotipagens e fenotipagem virtual identificou que o subtipo B apresentou menor índice de discordâncias. Conclusão: Concluiu-se que o subtipo circulante na região sul de Santa Catarina foi o subtipo C, e que as mutações K103N e M184V foram as mais encontradas.

Palavras-chave
HIV, Farmacoresistência viral, Técnicas de genotipagem, Mutação
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