Frequência e fatores associados a dor crônica em estudantes da área da saúde de uma universidade do sul do Brasil

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Data

2018

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Freitas, Aline Goulart Angelich de

Orientador

Schlindwein, Aline Daiane

Coorientador

Resumo

Introduction: Health students are exposed daily to living situations that can lead to osteomuscular dysfunctions and chronic pain. Several factors are related to the triggering, development and maintenance of musculoskeletal pain. Objective: To evaluate the frequency and factors associated with chronic pain in students of the health area of a University in the South of Santa Catarina. Methods: A cross-sectional epidemiological study was carried out with students from the first to the last phase of both sexes, who answered a self-administered questionnaire, which included sociodemographic data and health conditions, as well as validated instruments for assessment stress (Perceived Stress Scale), pain (Brief Pain Inventory) and osteomuscular symptoms (Nordic Musculoskeletal Questionnaire). The data were analyzed in the IBM SPSS program and, the associations, by chi-square test or Student's t-test, with values of p <0.05 considered significant. Results: Were evaluated 288 students of face-to-face courses in the health area, of which 22.9% had chronic pain, 81.8% were female, 93.9% were white, 87.9% were single and without children ( 97.0%). The students reported having a good quality of sleep, however the majority responded by waking up unwell/tired (p = 0.010). 60.6% reported having pain in two or more regions of the body and reported being they are making use of taking analgesics daily. The students with chronic pain had higher severity of osteomuscular symptoms in several anatomical regions, with exception for the elbow region, than students without chronic pain (p <0.05). Conclusion: The frequency of chronic pain among the evaluated students was relatively low and there were no interference were observed in the students' daily life due to pain. Most students reported discomfort in at least one region. The students with chronic pain had a higher severity of osteomuscular symptoms than students without chronic pain.
Introdução: Os estudantes da área de saúde estão expostos diariamente a situações de vivência que podem gerar disfunções osteomusculares e dor crônica. Vários fatores estão relacionados ao desencadeamento, desenvolvimento e manutenção da dor musculoesquelética. Objetivo: Avaliar a frequência e fatores associados à dor crônica em estudantes da área da saúde de uma Universidade no Sul de Santa Catarina. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal com estudantes da primeira à última fase, de ambos os sexos, que responderam a um questionário autoaplicável, que incluiu dados sociodemográficos e condições de saúde, assim como instrumentos validados para a avaliação de estresse (Escala de Estresse Percebida), dor (Brief Pain Inventory) e sintomas osteomusculares (questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares). Os dados foram analisados no programa IBM SPSS e, as associações, pelo teste do qui-quadrado ou t de Student, com valores de p < 0,05 considerados significativos. Resultados: Foram avaliados 288 estudantes de cursos presenciais da área da saúde, dos quais 22,9% apresentaram dor crônica, 81,8% eram do sexo feminino, 93,9% de etnia branca, 87,9% solteiros e sem filhos (97,0%). Os estudantes referiram ter uma boa qualidade de sono, no entanto a maioria respondeu acordar indisposto/cansado (p=0,010). 60,6% referiram apresentar dor em duas ou mais regiões do corpo e referem estar fazendo uso de analgésicos, diariamente. Os estudantes com dor crônica apresentaram maior gravidade dos sintomas osteomusculares em diversas regiões anatômicas, com exceção da região dos cotovelos, do que os estudantes sem dor crônica (p< 0,05). Conclusão: A frequência de dor crônica entre os estudantes avaliados foi relativamente baixa e não foram observadas interferências no dia a dia dos estudantes devido a dor. A maioria dos estudantes relataram desconforto em pelo menos uma região. Os estudantes com dor crônica apresentaram maior gravidade dos sintomas osteomusculares do que os estudantes sem dor crônica.

Palavras-chave

Dor crônica, Saúde do estudante, Dor musculoesquelética

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