Qualidade de vida de pacientes com angioedema hereditário atendidos no ambulatório de alergia clínica do hospital universitário Polydoro Ernani de São Thiago – Florianópolis - Santa Catarina

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2017

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Luz, Maria Madalena

Orientador

Schlindwein, Aline Daiane

Coorientador

Resumo

Introdução: Angioedema hereditário (AEH) é um distúrbio autossômico dominante cuja principal característica é uma deficiência quantitativa e/ou funcional do inibidor de C1. As crises são imprevisíveis, incapacitantes e debilitantes, além de configurarem uma condição potencialmente fatal. Objetivo: Aferir a qualidade de vida de pacientes com AEH atendidos no ambulatório de alergia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago – Florianópolis – Santa Catarina. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional de delineamento transversal. Foram avaliados todos os indivíduos com diagnóstico de AEH atendidos no ambulatório de alergia clínica do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, no período de junho de 2016 a maio de 2017. O instrumento para avaliação da qualidade de vida dos pacientes foi a versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS Statistics 22.0® e valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Foram avaliados trinta indivíduos com média de idade de 29,4 (DP±11,4) anos, sendo 76,7% do sexo feminino. Os melhores escores foram observados no domínio saúde mental e capacidade funcional e o pior escore foi observado no domínio limitações por aspectos emocionais. Apenas os domínios saúde mental e capacidade funcional alcançaram escores acima do percentil 50. O domínio saúde mental apresentou correlação significativa com o número de visitas ao serviço de emergência (r -0,635, p 0,000), com o número de familiares com a doença (r -0,437, p 0,016) e com o número de internações no último ano (r -0,400, p 0,028). O domínio limitações por aspectos emocionais apresentou correlação significativa com a idade (r -0,379, p 0,039) e número de familiares com a doença (r -0,454, p 0,012). O tratamento profilático esteve associado com melhor qualidade de vida. Conclusão: A qualidade de vida estava comprometida nos indivíduos estudados, sendo o pior domínio a limitação por aspectos emocionais.

Palavras-chave

Angioedema, Qualidade de vida, SF-36

Citação