Estimativa do número de casos de transtorno do espectro autista no sul do Brasil
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Data
2017
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Beck, Roberto Gaspari
Orientador
Iser, Betine Moehlecke
Coorientador
Fortunato, Jucélia Jeremias
Resumo
The aim of this study was to characterize the reported cases of Autism Spectrum Disorder and to estimate the prevalence in Southern Brazil. This is a descriptive exploratory epidemiological study using secondary data from support institutions for individuals with Autism Spectrum Disorder at different ages and in the states of southern Brazil, in 2016 and 2017. The disease prevalence was estimated according to the population of each responding municipality. A total of 1254 cases of this disorder were reported, with an estimated prevalence of 3.85 / 10,000 inhabitants, being 3.31 / 10,000 in the state of Rio Grande do Sul, 3.94 / 10,000 in Santa Catarina and 4.32 / 10,000 in Paraná. The sex ratio found was 2.2 male cases for each female case. The proportion of female cases was higher in SC than in RS and PR (p <0.007). Age information was obtained for 773 cases (62%), with a mean age of 13.94 (± 9.77) years. The highest number of cases reported was in the range of 5 to 9 years old . For those who reported the age of diagnosis, the mean was higher than would be expected, causing concerning about late diagnosis which may impair the development of children, especially in school introduction phase.
O objetivo deste estudo foi caracterizar os casos relatados de Transtorno do Espectro Autista e estimar a prevalência no Sul do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico exploratório descritivo, que utilizou dados secundários de órgãos de apoio a indivíduos com Transtorno do Espectro Autista em diferentes idades e nos Estados do sul do Brasil, nos anos de 2016 e 2017. O cálculo de estimativa de prevalência da doença foi realizado segundo a população de cada município respondente. Foram relatados 1254 casos deste transtorno, com prevalência estimada em 3,85/10.000 habitantes, sendo 3,31/10.000 no estado do Rio Grande do Sul, 3,94/10.000 em Santa Catarina e 4,32/10.000 no Paraná. Verificou-se uma razão de 2,2 casos do sexo masculino para cada caso do sexo feminino. A proporção de casos no sexo feminino foi maior em SC do que no RS e PR (p<0,007). Para 773 casos (62%) obteve-se informação de idade, com média de 13,94 (±9,77) anos. O maior número de casos relatados estava na faixa de 5 a 9 anos de idade. Para aqueles que relataram a idade do diagnóstico, a média foi acima do que seria esperado, alertando para o diagnóstico tardio, que pode trazer prejuízos ao desenvolvimento das crianças, especialmente na introdução escolar.
O objetivo deste estudo foi caracterizar os casos relatados de Transtorno do Espectro Autista e estimar a prevalência no Sul do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico exploratório descritivo, que utilizou dados secundários de órgãos de apoio a indivíduos com Transtorno do Espectro Autista em diferentes idades e nos Estados do sul do Brasil, nos anos de 2016 e 2017. O cálculo de estimativa de prevalência da doença foi realizado segundo a população de cada município respondente. Foram relatados 1254 casos deste transtorno, com prevalência estimada em 3,85/10.000 habitantes, sendo 3,31/10.000 no estado do Rio Grande do Sul, 3,94/10.000 em Santa Catarina e 4,32/10.000 no Paraná. Verificou-se uma razão de 2,2 casos do sexo masculino para cada caso do sexo feminino. A proporção de casos no sexo feminino foi maior em SC do que no RS e PR (p<0,007). Para 773 casos (62%) obteve-se informação de idade, com média de 13,94 (±9,77) anos. O maior número de casos relatados estava na faixa de 5 a 9 anos de idade. Para aqueles que relataram a idade do diagnóstico, a média foi acima do que seria esperado, alertando para o diagnóstico tardio, que pode trazer prejuízos ao desenvolvimento das crianças, especialmente na introdução escolar.
Palavras-chave
Prevalência, Transtorno do espectro autista, Estudos epidemiológicos