Luzia-homem só lâmina: uma leitura do romance de domingos olímpio (1903)

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Data
2007
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
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Área do conhecimento
Linguística, Letras e Artes
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Bergamin, Marta
Orientador
Santos, Antônio Carlos Gonçalves dos
Coorientador
Resumo
The purpose of this study uses the arguments of Jacques Rancière in dialogue with texts by other theorists to question the idea of realism / naturalism, having as object the novel LuziaMan, of Domingos Olímpio, in order to read this novel in the perspective of rupture. According to Rancière, the notion of art that we have today was born in the nineteenth century in the transition from romanticism to realism and is being threatened by change or even cease to exist based on the same principles previously used. By observing the novels of the second half of the nineteenth century, we chose Luzia-man to be read from the perspective of deconstruction proposed by Rancière (2005), which rejects the myth told by the theorists: the arts were born in the Renaissance with the perspective and ended at Vanguard which destroys figurative art.
A proposta deste estudo utiliza os argumentos de Jacques Rancière em diálogo com textos de outros teóricos para problematizar a ideia de realismo/naturalismo, tendo como objeto o romance Luzia-Homem, de Domingos Olímpio, com o intuito de ler essa obra sob a ótica da ruptura. Segundo Rancière, a noção que temos de arte hoje nasceu no século XIX, nessa transição do romantismo para o realismo e está sendo ameaçada de modificações ou até mesmo de deixar de existir como base dos mesmos princípios até então utilizados. Ao observarmos os romances da segunda metade do século XIX, escolhemos Luzia-Homem para ser lida na ótica da desconstrução proposta por Rancière (2005), que rejeita o mito contado pelos teóricos: as artes nasceram no Renascimento com a perspectiva e terminaram na Vanguarda que destrói a arte figurativa

Palavras-chave
Realismo, Naturalismo, Luzia-Homem, Ruptura
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