Acidentes e doenças ocupacionais em trabalhadores da educação

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Data

2020

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Engenharias

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Soares, Jaqueline Fernandes

Orientador

Magajewski, Flávio

Coorientador

Resumo

Os professores têm vivenciado intensas mudanças e pressões dentro do ambiente de trabalho. Essas exigências, quando somadas às sobrecargas de trabalho, aos baixos salários, a ausência de reconhecimento e a deterioração das relações professor - aluno, dentre outros fatores, têm provocado o desgaste físico e mental desses trabalhadores. Consequentemente, esse desgaste provoca aumento no risco de acidentes e doenças do trabalho, os quais devem ser monitorados para orientar políticas de prevenção e segurança do trabalho. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a tendência temporal das doenças ocupacionais referentes à atividade econômica de educação, e utilizou como base de dados os registros da Previdência Social, que apesar das limitações de cobertura já conhecidas, ainda possui os melhores registros relacionados com a morbidade ocupacional da população economicamente ativa no país. Com o estudo e análise das bases de dados de acidentes de trabalho da Previdência Social constatou-se um decréscimo de 16,34% das taxas de risco referentes aos trabalhadores do setor Educação no Brasil entre os anos de 2010 e 2017. Além do mais, constatou-se que as taxas de risco mais elevadas ocorreram em estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde se concentram também a maior quantidade de trabalhadores. A distribuição desses acidentes de trabalho por motivo-situação aponta que a maioria dos acidentes ocorridos são registrados como Típicos-Com Cat (54,71%), que são os que ocorrem dentro do ambiente de trabalho e são registrados pela própria empresa. Quanto as consequências, 54% desses acidentes registrados geraram incapacidade por menos de 15 dias, em segundo lugar está a incapacidade por mais de 15 dias com 32%. Em menor percentual encontram-se a incapacidade permanente e os óbitos, que juntos representam 1,18% dos acidentes.

Palavras-chave

Notificação de acidentes de trabalho, Educação, Previdência Social, Estresse ocupacional

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