Influência da alimentação no tratamento da endometriose : uma revisão sistemática.

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Data

2023-12

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

JESUS, Leila Barbosa de
PEREIRA, Michele de Jesus

Orientador

LIMA , Andressa Barreto

Coorientador

Resumo

Introdução: a endometriose foi descrita pela primeira vez por Jonh Sampson em 1927, é definida como uma doença crônica e inflamatória caracterizada pelo implante do tecido endometrial fora da cavidade uterina além de ser uma doença multifatorial. Seus sinais e sintomas mais frequentes correspondem a dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, e infertilidade, pode ser assintomática ou oligossintomática, dificultando o diagnóstico. As causas comprovadas são níveis séricos aumentados de estradiol, hereditariedade, sedentarismo, dioxina, estresse humoral. O tratamento é feito através do uso de fármacos e em casos mais graves o tratamento cirúrgico é indicado. Objetivo: enfatizar a importância da alimentação saudável e equilibrada como forma de prevenção e como a mesma pode contribuir para o tratamento da endometriose. Metodologia: trata-se de um estudo baseado em uma revisão sistemática onde foram avaliados artigos que relaciona-se com o aparecimento, agravamento e tratamento da endometriose e com hábitos alimentares saudáveis e não saudáveis, foram usados os seguintes critérios de inclusão, artigos publicados nos últimos 5 anos, artigos disponíveis na integra, publicados em português, e artigos relacionados com saúde da mulher e hábitos alimentares saudáveis e não saudáveis, foram usados os descritores “saúde da mulher”, “endometriose”, “compostos bioativos”, “dieta saudável”, “qualidade de vida”. E foram pesquisados nas bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE. Resultados: a endometriose é uma doença dependente de estrogênio e segundo a medicina não existe cura para ela, sendo assim deve-se tratar os sintomas, eliminar os focos, impedir progressão e prevenir recorrências. Dessa forma uma dietoterapia rica em anti-inflamatórios supostamente melhora o estado inflamatório do corpo. Vários tipos de alimentos demonstraram capacidade de interferir na fisiopatologia da doença, entre aqueles que diminuem foram citados os legumes, vegetais, grãos integrais ricos em nutrientes, uma dietoterapia deficiente desses nutrientes apresenta alterações no metabolismo lipídico, estresse oxidativo e anormalidades epigenéticas. A ingestão de gorduras trans está associado a moléculas metabólicas que participam de processos inflamatórios, juntamente com as carnes vermelhas que em excesso estão associadas a maiores concentrações de estradiol e sulfato de estroma. Ou seja, hábitos alimentares saudáveis ajudam a diminuir o estado inflamatório da doença. Discussão: estudos demonstram que uma dieta redutora de estrogênio pode ser usada para regredir a endometriose. Diferentes compostos ativos oferecem diversas propriedades terapêuticas como antiproliferativas, anti-inflamatórias, antioxidantes e analgésicas são considerados um grupo complexo de compostos moleculares eficazes na endometriose. Dessa forma os pesquisadores concluíram que mudanças de hábitos alimentares pode ajudar positivamente no tratamento da endometriose. Considerações finais: este estudo apresenta evidencias sobre a influencia da alimentação no tratamento da endometriose. Assim contribuindo para o aprofundamento e analise da dietoterapia como nova estratégia complementar no tratamento da doença. Nesse sentido a dietoterapia seria uma forma de tratamento complementar e alternativa que minimiza os efeitos adversos dos tratamentos atuais

Palavras-chave

endometriose, saúde da mulher, dieta saúdavel, compostos bioativos, qualidade de vida

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