(RE)Significar Núcleo de habitação e amparo para Cracolândia

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-12

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

MALVAR, Juliana De Falchi, Juliana De Falchi Malvar

Orientador

TOURINHO, Andréa Oliveira Tourinho

Coorientador

Resumo

A partir da década de 60 houve o movimento da elite sair do centro antigo de São Paulo devido a modernização dos automóveis, desta forma procurava-se garagem para os mesmos, porém no centro não havia espaço para tais finalidades. Dessa forma o centro se torna um espaço popularizado pela classe trabalhadora, em especial no setor terciário, tornando mais viável para o uso de transporte público com os terminais para a mesma classe. A primeira apreensão do crack na região central da cidade de São Paulo aconteceu nas avenidas, Rio Branco, Duque de Caxias, Cásper Líbero e Ipiranga em 1991, atualmente está área é conhecida como Cracolândia. Após 30 anos essa região ainda abriga em torno de 4.200 pessoas em situação de rua, de acordo com o Levantamento de Cenas de Uso em Capitais (LECUCA, 2019) as pessoas em situação de rua, em sua grande maioria, prevaleciam de frequentadores antigos (57,4%, há pelo menos cinco anos) e 39,2% (há 10 anos ou mais). A prefeitura envia usuários de crack para o atendimento no Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat II), prestando atendimento no local e encaminhando para outros serviços da rede de saúde e assistência social, a fim de aumentar o número de pessoas em tratamento (MADRUGA et al., 2020). Por meio dos estudos e pesquisas de campo, nota-se a existência de algumas Organizações Não Governamentais (ONGS) e serviços para o tratamento dessas pessoas, mas a distribuição desses locais não é concentrada espacialmente, caso fossem, as habitações e centros de acolhimentos para a Cracolândia atenderiam mais usuários ao mesmo tempo e que a eles proporcionaria o tratamento psicológico, contribuindo para a reintegração social e trabalhista. (MADRUGA et al., 2020).
From the 1960s onwards, there was a movement of the elite to leave the old center of São Paulo due to the modernization of cars, so garages were sought for them, but there was no space in the center for such purposes. In this way, the center becomes a space popularized by the working class, especially in the tertiary sector, making it more viable for the use of public transport with terminals for the same class. The first seizure of crack in the central region of the city of São Paulo took place on the avenues Rio Branco, Duque de Caxias, Cásper Líbero and Ipiranga in 1991, currently this area is known as Cracolândia. After 30 years, this region is still home to around 4,200 homeless people, according to the Survey of Scenes of Use in Capitals (LECUCA, 2019) the vast majority of homeless people were mostly old-timers ( 57.4%, for at least five years) and 39.2% (for 10 years or more). The city hall sends crack users to the Integrated Therapeutic Reception Service (Siat II), providing care on site and referring them to other services in the health and social assistance network, in order to increase the number of people undergoing treatment (MADRUGA et al., 2020). Through studies and field research, it is noted the existence of some Non-Governmental Organizations (NGOs) and services for the treatment of these people, but the distribution of these places is not spatially concentrated, if they were, the housing and reception centers for Cracolândia would serve more users at the same time and provide them with psychological treatment, contributing to social and labor reintegration. (MADRUGA et al., 2020).
A partire dagli anni '60, a causa della modernizzazione delle automobili, ci fu un movimento dell'élite che abbandonava il centro storico di San Paolo, per cui si cercavano garage, ma nel centro non c'era spazio per tali scopi. In questo modo il centro diventa uno spazio popolarizzato dalla classe operaia, soprattutto nel settore terziario, rendendolo più praticabile per l'utilizzo dei trasporti pubblici con terminali per la stessa classe. Il primo sequestro di crack nella zona centrale della città di San Paolo è avvenuto sui viali Rio Branco, Duque de Caxias, Cásper Líbero e Ipiranga nel 1991, attualmente questa zona è conosciuta come Cracolândia. Dopo 30 anni, questa regione ospita ancora circa 4.200 senzatetto; secondo il Survey of Scenes of Use in Capitals (LECUCA, 2019) la stragrande maggioranza dei senzatetto erano per lo più veterani (57,4%, da almeno cinque anni ) e 39,2% (per 10 anni o più). Il Comune invia gli utenti di crack al Servizio di Accoglienza Terapeutica Integrata (Siat II), fornendo cure in loco e indirizzandoli ad altri servizi della rete sanitaria e socio-assistenziale, al fine di aumentare il numero delle persone in cura (MADRUGA et al. , 2020). Attraverso studi e ricerche sul campo, si rileva l'esistenza di alcune Organizzazioni Non Governative (ONG) e di servizi per la cura di queste persone, ma la distribuzione di questi luoghi non è concentrata spazialmente, se lo fossero, i centri abitativi e di accoglienza per Cracolândia servirebbe più utenti contemporaneamente e fornirebbe loro un trattamento psicologico, contribuendo al reinserimento sociale e lavorativo. (MADRUGA et al., 2020).

Palavras-chave

Cracolandia, Habitação Cracolandia, Centro de Habitação

Citação