Nível de atividade física, fadiga muscular, qualidade de vida e escolaridade em mulheres em diferentes fases reprodutivas.

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

CAVALCANTI, Gabriele Alcantara Amaral
RIBEIRO, Leonardo de Assis
VIEIRA, Luis Gustavo Alves

Orientador

COSTA, Kelly Aline Rodrigues

Coorientador

TEIXEIRA, Vanessa Pereira

Resumo

INTRODUÇÃO: Mais da metade da população brasileira é composta por mulheres, cuja jornada, muitas vezes exaustiva, favorece o surgimento de afecções físicas e mentais, como por exemplo a fadiga, associada a uma redução da qualidade de vida. A fadiga é um fator essencial para o condicionamento físico e desempenho diário, sendo importante medir a fadiga muscular em mulheres em diferentes fases da vida, como idade fértil, menopausa e pós-menopausa. A prática de atividades físicas pode ter efeitos benéficos, influenciando positivamente a qualidade de vida e reduzindo a fadiga. OBJETIVO: Apresentar e comparar dados referentes à prática da atividade física, qualidade de vida, escolaridade e fadiga muscular em mulheres em diferentes fases reprodutivas. MÉTODOS: Estudo descritivo realizado com mulheres de 18 a 70 anos em Divinópolis, Minas Gerais. Para a coleta de dados utilizou-se questionário sociodemográfico, Escala de Fadiga de Chalder, IPAQ para avaliar nível de atividade física e SF-36 para avaliar a qualidade de vida das participantes. Utilizou-se os programas Excel 2013 e SPSS 2.1 para organização e análise descritiva respectivamente. RESULTADOS: A maioria das mulheres em todas as fases reprodutivas que apresentam fadiga muscular são fisicamente ativas. A maioria delas apresenta boa qualidade de vida. Com relação à escolaridade observamos que a maioria das mulheres em idade fértil e menopausa que relataram fadiga muscular completaram o ensino médio. Em contraste, as mulheres na pós-menopausa que relataram fadiga muscular tinham apenas o ensino básico. CONCLUSÃO: Mulheres ativas apresentam menos fadiga muscular comparado a mulheres sedentárias, com melhor qualidade de vida e bem-estar emocional em todas as fases reprodutivas. A escolaridade impacta na gestão da fadiga muscular, destacando a importância de abordagens de saúde que valorizem atividade física, educação em saúde e fatores socioeconômicos.
INTRODUCTION:More than half of the Brazilian population is made up of women, whose journey, which is often exhausting, favors the emergence of physical and mental illnesses, such as fatigue, associated with a reduction in quality of life. Fatigue is an essential factor for physical fitness and daily performance, and it is important to measure muscle fatigue in women at different stages of life, such as childbearing age, menopause and postmenopause. Practicing physical activities can have beneficial effects, positively influencing quality of life and reducing fatigue. OBJECTIVE: Present and compare data regarding the practice of physical activity, quality of life, education and muscle fatigue in women in different reproductive phases. METHODS: Descriptive study carried out with women aged 18 to 70 in Divinópolis, Minas Gerais. To collect data, a sociodemographic questionnaire, Chalder Fatigue Scale, IPAQ were used to assess the level of physical activity and SF-36 to assess the quality of life of the participants. Excel 2013 and SPSS 2.1 programs were used for organization and descriptive analysis respectively. RESULTS: The majority of women in all reproductive stages who experience muscle fatigue are physically active. Most of them have a good quality of life. Regarding education, we observed that the majority of women of childbearing age and menopause who reported muscle fatigue completed high school. In contrast, postmenopausal women who reported muscle fatigue had only basic education. CONCLUSION: Active women have less muscle fatigue compared to sedentary women, with better quality of life and emotional well-being at all reproductive stages. Education impacts the management of muscle fatigue, highlighting the importance of health approaches that value physical activity, health education and socioeconomic factors.

Palavras-chave

fadiga muscular, fases reprodutivas, atividade física, escolaridade, qualidade de vida

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