Ácido hialurônico e eventuais intercorrências na sua aplicabilidade
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
RODRIGUES, Mylene Lemos
Orientador
CARDOSO, Leia
Coorientador
Resumo
O envelhecimento facial é um tema de grande interesse e estudo desde a antiguidade, com várias técnicas sendo desenvolvidas para reduzir rugas e linhas de expressão. No campo da estética, procedimentos para melhorar a aparência são comuns, e o ácido hialurônico (AH) é um dos compostos amplamente utilizados. Conhecido por suas propriedades elásticas e capacidade de retenção de água, o AH é fundamental tanto em tratamentos estéticos quanto terapêuticos. Este trabalho visa explorar as vantagens, indicações, contraindicações, reações adversas e complicações associadas ao uso do AH. A pesquisa utilizou uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, analisando artigos científicos dos últimos dez anos em bases de dados como PubMed, Scopus e Google Scholar. Além disso, livros, revistas especializadas e sites confiáveis sobre dermatologia e medicina estética foram consultados. A pele, o maior órgão sensorial do corpo, possui uma estrutura complexa composta por epiderme e derme, sendo esta última rica em colágeno e elastina. O envelhecimento da pele envolve processos intrínsecos e extrínsecos, com o fotoenvelhecimento desempenhando um papel significativo. O AH, um glicosaminoglicano, proporciona hidratação e elasticidade à pele. Com o envelhecimento, a produção de AH diminui, contribuindo para o aparecimento de rugas. O AH sintético, desenvolvido em 1989, é biocompatível e usado em preenchimentos faciais e tratamentos de osteoartrite. No entanto, intercorrências como reações alérgicas, inflamação, infecções e complicações mais graves como necrose tecidual podem ocorrer. Para evitar tais complicações, técnicas adequadas são essenciais, como injetar lentamente, usar microcânulas de ponta romba e aspirar antes de injetar. Profissionais devem possuir conhecimento sólido da anatomia vascular e técnicas de injeção segura. A análise dos dados destacou várias intercorrências potenciais associadas ao uso do AH, incluindo reações locais e complicações graves. Avaliações criteriosas dos pacientes são essenciais para minimizar riscos e garantir segurança e eficácia. O estudo cumpriu seus objetivos ao esclarecer tanto os benefícios quanto os riscos do AH, enfatizando a necessidade de técnicas aprimoradas e contínua educação dos profissionais. Embora o AH seja valioso na estética, a evolução técnica e o aprofundamento do conhecimento científico são indispensáveis para seu uso seguro e eficaz.
Palavras-chave
acido hialuronico, intercorrências, complicações