Estímulo da neuroplasticidade como base para práticas pedagógicas voltadas a estudantes com Transtorno do Espectro Autista: uma revisão narrativa de literatura

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Data

2023-06

Tipo de documento

Artigo Científico

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Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

GERVIN, Yasmim Batista
BORGES, Amanda Cabral Marcelino

Orientador

PEREIRA, Carla Jovania

Coorientador

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por dificuldades em comunicação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos. Atualmente no Brasil, o número de crianças diagnosticadas com TEA matriculados na educação formal passou de 429 mil, para 636 mil, segundo dados do Censo de Educação Básica referente a 2023, representando um aumento de 48% quando comparado com o ano anterior. Tal crescimento tem afetado a dinâmica da educação básica, especialmente para professores do ensino infantil e fundamental, que se mostram pouco preparados para uma adaptação de suas abordagens pedagógicas. Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre neuroplasticidade e o desenvolvimento cerebral em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), explorando como a neuroplasticidade afeta a capacidade de aprendizado e desenvolvimento dessas crianças, além de identificar as contribuições das neurociências para estratégias pedagógicas usadas por professores. Utilizou-se uma revisão narrativa da literatura, com buscas eletrônicas em bases de dados como SciELO, PubMed, Google Scholar e o Portal de Periódicos CAPES, focando em artigos publicados entre 2016 e 2023. A seleção resultou em quatro estudos analisados detalhadamente. A revisão de literatura abordou a neuroplasticidade como a capacidade do sistema nervoso de se reorganizar em resposta a estímulos e experiências, destacando sua importância para a aprendizagem e desenvolvimento de crianças com TEA. Discussões incluíram teorias como a poda neural e a utilização de práticas pedagógicas específicas para estimular a plasticidade cerebral. Concluiu-se que a compreensão da neuroplasticidade é essencial para melhorar as práticas pedagógicas e promover o desenvolvimento dessas crianças, destacando a necessidade de políticas públicas e formação contínua dos educadores em neurociência. Limitações do estudo incluíram a natureza da revisão narrativa e a concentração de artigos de um período específico, sugerindo direções futuras para obter resultados mais recentes.

Palavras-chave

plasticidade cerebral, neuroeducação, Trantorno do Espectro Autista

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