Fisioterapia aplicada a incontinência urinária pós-prostatectomia: uma revisão narrativa da literatura
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Data
2024-06
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
CORDEIRO, Creucilene Oliveira Alves
MOTTA, ketlyn manuela oliveira faria
QUADROS, Rafaela Almeida
Orientador
YANAGIGARA, Gabriela Rezende
Coorientador
Resumo
O câncer de próstata (CP) é o segundo mais comum entre homens no Brasil, sendo predominante especialmente na terceira idade. A prostatectomia radical (PR) é a cirurgia padrão para tratar CP em estágio curável, mas constantemente resulta em incontinência urinária (IU) pós-operatória, afetando consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Revisar a literatura sobre a efetividade do treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP), Biofeedback (BFB) e eletroestimulação no tratamento da IU após PR. Metodos: Realizou-se uma revisão na base de dados PEDro, abrangendo ensaios clínicos publicados nos últimos 10 anos que abordassem TMAP, BFB e eletroestimulação no tratamento da IU pós-PR. Resultados: Foram incluídos 4 artigos publicados entre 2017 e 2021. Alguns autores demonstraram que o TMAP reduziu consideravelmente a concentração de miostatina e potencializou a qualidade de vida e os sintomas depressivos declinaram, reduziu significativamente o uso de absorventes e melhorou as pontuações do Questionário de Consulta Internacional sobre Incontinência Urinária. Outros autores mostraram que não existiu diferença estatística na recuperação da força muscular e continência urinária entre os grupos que realizaram treinamento muscular, eletroestimulação ou cuidados pós-operatórios padrão. Um outro estudo trouxe o TMAP associado ao BFB e apresentaram relevantes melhorias na continência urinária, com a maior parte dos pacientes tornando-se continentes ou apresentando IU leve. Conclusão: O TMAP, BFB e Estimulação elétrica são eficazes no tratamento da IU pós-PR, fortalecendo o AP e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Estudos futuros devem considerar amostras maiores e períodos de acompanhamento mais longos para validar esses achados.
Palavras-chave
incontinência urinária, prostatectomia, pós prostatectomia