A (in)constitucionalidade da Lei Maria da Penha em relação à proteção da vítima masculina que sofreu agressões domésticas

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Data

2010

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

D'Agostini, Rose Ane Gerber

Orientador

Ávila, Gustavo Noronha de

Coorientador

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar a Lei 11.340/2006, conhecida como "Lei Maria da Penha", cuja edição tem gerado muita discussão. Para tanto, optou-se por usar o método dedutivo e a técnica de pesquisa bibliográfica será efetuada por meio da análise da legislação, doutrina e jurisprudência. Para desenvolvêlo foi necessário buscar fundamentação para conceituar termos como violência e violência doméstica, além de fazer a diferenciação entre as formas de violência doméstica (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral) contra a mulher, referidas na Lei. Teve-se como foco mostrar os princípios constitucionais, citados como crítica à Lei, dentre os quais se destacou o da taxatividade, da proporcionalidade, da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da isonomia. Além disso, deu-se atenção à sua aplicação e finalidade, além de sua utilização por analogia, influenciando a nossa jurisprudência. Durante a análise observou-se que, de maneira geral, a Lei parece apresentar um vício de (in)constitucionalidade pelo fato de dar maior proteção à mulher, no que diz respeito à violência no meio doméstico, em prejuízo da integridade física e moral do homem

Palavras-chave

Direito penal, Constitucionalidade da Lei Maria da Penha, Vítimas femininas, Vítimas masculinas

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