Herança digital e a necessidade de implementação no ordenamento jurídico atual
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Data
2019
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Corrêa, Rafael Freitas
Orientador
Fontanella, Patricia
Coorientador
Resumo
O cenário das relações sociais atuais, acima de tudo traspassado pela revolução que a internet e as mídias digitais causaram, construíram um cenário em que as redes sociais, fotos, aplicativos de mensagens, e-mails, moedas virtuais, livros digitais e músicas, transformaram-se em parte do patrimônio da pessoa humana, ou seja, verdadeiros bens digitais, que vem causando enorme controvérsia no meio jurídico, no que concerne à destinação de tais bens, em caso de morte do seu proprietário. Tais bens são apresentados neste trabalho como bens digitais e outorga a eles a atenção jurídica, explorando a sua relevância em face da personalidade civil e do patrimônio. Igualmente, busca-se, por intermédio de estudo bibliográfico, localizar soluções para os problemas que envolvem essa nova classe de bens jurídicos após o falecimento do seu titular, objetivando resguardar o direito à
herança garantida constitucionalmente, especificamente, relacionada aos interesses patrimoniais. Conquanto, não são todos os bens digitais que possuem caráter patrimonial, à vista disso, examinam-se também os interesses dos familiares e de terceiros, fronte aos direitos da intimidade e da privacidade. Analisa-se também a possibilidade dos bens digitais serem objetos de testamento e codicilo, bem como na ausência de manifestação de vontade a necessidade da legislação regulamentar o tema. Por fim, conclui-se que há por parte do legislador uma morosidade e uma dificuldade muito grande para se tratar o tema, visto que podem ser encontrados alguns embates legislativos como, por exemplo, quando se tratar de bens considerados personalíssimos.
Palavras-chave
Herança digital, Bens digitais, Testamento digital, Direitos da personalidade