Acessibilidade comunicacional: comunicação entre clientes surdos e profissionais em centros de estética
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Data
2018
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Heerdt, Valéria Liordina
Orientador
Caron, Cintia Vieira
Coorientador
Resumo
Resumo: A comunicação é fundamental para as relações interpessoais. O indivíduo surdo pode encontrar algumas barreiras comunicacionais na acessibilidade aos serviços, incluindo estéticos. Objetivos: Avaliar a comunicação entre clientes surdos e profissionais nos atendimentos em centros estéticos. Métodos: Pesquisa exploratória, de campo, de opinião, transversal, quantitativa. Questionário aplicado a 5 acadêmicos e egressos surdos de uma universidade, atendidos pelo Programa de Promoção da Acessibilidade da instituição, e outro questionário aplicado a 22 profissionais da área da estética corporal e facial, que atuam em centros estéticos de Florianópolis. Resultados e discussão: Prevalentes profissionais de estética conheciam o significado de LIBRAS, no entanto um respondente dominava a comunicação na Língua Brasileira de Sinais. Os acadêmicos e egressos participantes da pesquisa responderam que nunca se comunicaram em LIBRAS nos atendimentos em centros estéticos. Para a maioria dos clientes surdos, a dificuldade predominante para a busca pelos procedimentos estéticos é a falta de conhecimento sobre os procedimentos, possível resultado das barreiras na comunicação entre profissionais e clientes. Considerações finais: No atendimento interpessoal na estética é fundamental a comunicação com o cliente, seja surdo ou ouvinte. As dificuldades encontradas na comunicação entre clientes surdos e profissionais apontam à necessidade de capacitação do profissional de estética para o atendimento acessível e inclusivo ao cliente surdo.
Palavras-chave
Surdez, Língua brasileira de sinais, Acessibilidade, Estética