Associação entre atividade física prévia e prognóstico dentro de 30 dias após infarto agudo do miocárdio

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Florindo, Bruno
Moreira, Daniel
Silva, Roberto
Fattah, Tammuz
Helal, Lucas
Lodi, Caroline
Knoth, Marina
Gamborgi, Bernardo

Orientador

Moreira, Daniel

Coorientador

Helal, Lucas

Resumo

Background: The benefits of physical activity (PA) in prevention of Myocardial Infarcion (MI) are well established, however few studies correlate the severity of the infarction and complexity of myocardial injury with the PA level of the patients who suffered it. Aim: To evaluate the association between PA level and post-MI prognosis. Methods: A prospective cohort study, nested inside the Catarina Heart Study cohort with patients who had a MI between July (2016) and November (2019). The PA level was measured through the Baecke’s questionnaire in order to try to associate it with myocardial injury severity indicators: Syntax score, left ventricle ejection fraction (LVEF) and combined cardiovascular events (CCE). The analysis was made through the T-Test, Chi-Squared. Results: The study showed lower EB score for: (a) patients who had a CCE within 30 days [4,0(3,3-5,0) e p=0,007] compared to those who had not [4,5(3,8-5,5)], (b) pacientes who had rehospitalization within 30 days [3,7(3,0-4,8)] compared with those who had not [4,5(3,8-5,5) e p<0,001)] and (c) patienst who suffered cardiovascular death [5,2(5,0-7,8) e p=0,012)] compared with those who had not [4,5(3,5-5,5)]. There was no correlation between EB and LVEF, TIMI Frame count or Syntax. Conclusion: This study shows that previous PA to a MI may improve 30-day prognosis, with lesser rehospitalization, cardiovascular death and CCE. Keywords: physical activity; myocardial infarction; coronary artery disease; physical exercise, ischemia
Introdução: Os benefícios da atividade física (AF) na prevenção do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) são conhecidos, porém poucos estudos correlacionam a gravidade do infarto e a complexidade das lesões coronarianas com o grau de AF prévio dos pacientes que infartam. Objetivo: Avaliar a associação entre o grau de AF e prognóstico pós IAM. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, aninhado a Coorte denominada Catarina Heart Study em pacientes com IAM no período de Julho de 2016 a Novembro de 2019. O grau de AF foi avaliado pelo Escore de Baecke (EB) para tentar encontrar associação com dados indicadores de gravidade de lesão miocárdica: escore Syntax, Fração de Ejeção Ventricular Esquerda, TIMI Frame e evento cardiovascular combinado (ECC). A análise prevista foi feita através do Teste de Mann Whitney e correlação de Sperman. Resultados: O estudo evidenciou menor escore de EB para: (a) pacientes que tiveram ECC em 30 dias [4,0(3,3-5,0) e p=0,007] comparado com àqueles que não tiveram [4,5(3,8-5,5)], (b) pacientes que reinternaram em 30 dias [3,7(3,0-4,8)] comparados àqueles que não reinternaram [4,5(3,8-5,5) e p<0,001)] e (c) pacientes que sofreram morte de etiologia cardiovascular [5,2(5,0-7,8) e p=0,012)] comparados àqueles que não tiveram [4,5(3,5-5,5)]. Não foi possível estabelecer correlação entre EB e FEVE, TIMI Frame ou Syntax. Conclusão: O presente estudo evidencia que a AF prévia a um evento de IAM pode melhorar o prognóstico nos primeiros 30 dias, com menos reinternações, mortalidade de etiologia cardiovascular e ECC. Palavras-chave: atividade física; infarto do miocárdio; doença arterial coronariana; exercício físico; isquemia

Palavras-chave

Atividade física, Infarto do miocárdio, Doença arterial coronariana, Exercício físico, Isquemia

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