Associação entre troponina, gravidade, complexidade das lesões pós infarto e desfechos cardiovasculares após 30 dias

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Lodi, Caroline Ferraz

Orientador

Moreira, Daniel Medeiros

Coorientador

Resumo

Background: The cardiac troponin is considered the gold standard for the diagnosis of AMI, but its association with the severity of infarction, the complexity of coronary lesions and cardiovascular outcomes is still poorly understood. Objective: To evaluate the association between cardiac troponin level, severity and complexity of cardiovascular lesions and outcomes after 30 days of myocardial infarction. Methods: Cohort study, sub-analysis of Catarina Study, cohort. performed with patients diagnosed with first AMI undergoing questionnaire involving clinical, laboratory, electrocardiographic variables, echocardiographic and angiographic. Results: The average age was 59.8 ± 11.5 years. Regarding the type of infarction 295 (48.8%) patients had STEMI, and 310 (51.2%) had STEMI. LVEF mean was 52% and TIMI median and AIQ 22.0 (14.0-32.0) and Syntax Score 12.0 (6.0-19.0). The study also showed that the patients' troponin value at admission was 2,39 ng/mL (0,43-11,45) and the 72h troponin value at 6,12 ng/mL (0,90-19,35). Conclusion: We found a positive correlation between the troponin value with the Syntax Score and a negative correlation between the 72h troponin with the LVEF. At follow-up after 30 days, it was observed that patients with the cardiovascular death outcome had a higher troponin median of 72h.
Fundamentos: A troponina é considerada padrão ouro para o diagnóstico do IAM, porém, sua associação com a gravidade do infarto, complexidade das lesões coronarianas e desfechos cardiovasculares ainda é pouco conhecida. Objetivo: Avaliar a associação entre o nível de troponina, gravidade e complexidade das lesões e desfechos cardiovasculares após 30 dias do infarto do miocárdio. Métodos: Estudo de coorte, sub-análise do Estudo Catarina, coorte realizada com pacientes diagnosticados com primeiro infarto agudo do miocárdio (IAM) submetidos à questionário envolvendo variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas, ecocardiográficas e angiográficas. Resultados: A média de idade foi de 59,8± 11,5 anos. Quanto ao tipo de Infarto 295 (48,8%) pacientes tiveram infartos com supra do segmento ST, e 310 (51,2%) infartos sem supra do segmento ST. A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foi 52% e a mediana e AIQ do TIMI 22,0 (14,0-32,0) e Syntax Score 12,0 (6,0-19,0). O valor mediano de troponina dos pacientes na admissão foi de 2,39 ng/mL (0,43-11,45) e o valor de troponina em 72h foi de 6,12 ng/mL (0,90-19,35). Conclusão: Foi encontrada uma correlação positiva entre o valor da troponina com o Syntax Score e correlação negativa entre troponina 0h e troponina de 72h com a FEVE. No seguimento após 30 dias, observou-se que pacientes com o desfecho de morte cardiovascular tiveram maior mediana de troponina de 72h.

Palavras-chave

Troponina, Infarto do miocárdio, Syntax, FEVE, Volume sistólico

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