Perfil de risco para o transtorno depressivo em idosos na cidade de Palhoça, Santa Catarina - Brasil

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Nicolacópulos, Clio

Orientador

Vietta, Giovanna Grunewald

Coorientador

Resumo

Depression is a worldwide public health problem. Among the elderly, it causes social and functional limitations, reduced quality of life and reaches high rates of morbidity and mortality, as it takes on uncharacteristic forms, often difficult to diagnose and, consequently, to treat. The objective of this study was to analyze the risk profile for depressive disorder in the elderly in the city of Palhoça, Santa Catarina - Brazil. A cross-sectional observational study was carried out with 170 elderly people, aged 60 years or over, registered in the Basic Units of the city of Palhoça - SC, from October 2017 to October 2019. Data were collected based on sociodemographic questions , lifestyle and clinical habits, as well as signs and symptoms related to depression using the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) scale and analyzed using the statistical program SPSS Version 18.0. In this study, a prevalence of 31.8% of signs and symptoms compatible with depression was noted, among these 66.7% were female, 53.7% were aged between 60 and 69 years, 66.7% were elderly people living with a partner, and 75.9% in the insufficiently active. The results demonstrate that the depressive disorder is frequently found in the elderly age group, with an association with the female sex, between 60 and 69 years old, in the presence of a partner and a sedentary lifestyle; emphasizing the need for knowledge of these risk profiles so that the manifestations cannot go unnoticed or be confused, by health professionals, with symptoms of the natural aging process.
A depressão é um problema de saúde pública mundial. Entre os idosos, acarreta limitações sociais e funcionais, redução da qualidade de vida e atinge elevados índices de morbimortalidade, na medida em que assume formas incaracterísticas, muitas vezes difíceis de diagnosticar e, consequentemente, de tratar. O objetivo desse trabalho foi analisar o perfil de risco para o transtorno depressivo em idosos da cidade de Palhoça, Santa Catarina – Brasil. Foi realizado um estudo observacional transversal com 170 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, cadastrados nas Unidades Básicas da cidade de Palhoça – SC, no período de outubro de 2017 a outubro de 2019. Os dados foram coletados com base em perguntas sociodemográficas, hábitos de vida e clínicos, como também sinais e sintomas referentes a depressão pela escala Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e analisados por meio do programa estatístico SPSS Version 18.0. Nesse estudo foi notado uma prevalência de 31,8% de sinais e sintomas compatíveis com depressão, dentre esses 66,7% do sexo feminino, 53,7% na faixa etária entre 60 a 69 anos, 66,7% de idosos que vivem com companheiro, e 75,9% nos insuficientemente ativos. Os resultados demonstram que o transtorno depressivo se encontra de modo frequente na faixa etária idosa, com associação ao sexo feminino, entre 60 a 69 anos, na presença de companheiro e sedentarismo; ressaltando a necessidade de conhecimento desses perfis de risco a fim de que as manifestações não possam passar desapercebidas ou serem confundidas, pelos profissionais de saúde, com sintomas do processo natural de envelhecimento.

Palavras-chave

Depressão, Sintomas depressivos, Idoso, PHQ-9

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