Perfil das internações compulsórias segundo o sexo e diagnóstico clínico em pacientes internados no Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Fernandes, Diego Tomás
Orientador
Pereira, Elayne Crestani
Coorientador
Kretzer, Marcia Regina
Resumo
Introduction: Compulsory psychiatric hospitalization, judicially determined, is at the center of discussions on the individual's fundamental rights. Objective: To analyze the profile of compulsory hospitalizations according to sex and clinical diagnosis in patients admitted to the Psychiatric Institute of the State of Santa Catarina (IPq/SC). Method: Cross-sectional study using medical records of hospitalized patients, compulsorily, from January 2015 to December 2016. The difference between genders was analyzed using the chi-square test. For quantitative variables, measures of central tendency, mean (with standard deviation), median and amplitude were calculated. The difference was assessed by the independent T test using the SPSS 18.0 program (p≤0.05). Results: In both sexes, the profile was marital status without a partner, education level less than 8 years old, white race, coming from municipalities close to the IPq, average hospitalization time until medical discharge of 20 days, until hospital stay of 33 days and difference between 10 days medical and hospital discharge. There was a difference in relation to genders (p≤0.05) for the mean age variables 37.88 ± 15.78 (female) and 31.37 ± 11.77 years (male), occupation, group of the most frequent diagnoses and mood disorder diagnosis group. Conclusion: Compulsory psychiatric hospitalization has differences between the sexes in the profile related to the average age, professional occupation and medical diagnosis. It is evident the need to deepen these differences in order to provide better conditions for hospital care and improvement of public policies.
Introdução: A internação psiquiátrica compulsória, determinada judicialmente, está no centro das discussões dos direitos fundamentais do indivíduo. Objetivo: Analisar o perfil das internações compulsórias segundo o sexo e diagnóstico clínico em pacientes internados no Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPq/SC). Método: Estudo transversal a partir de prontuários de pacientes internados, compulsoriamente, de janeiro 2015 a dezembro a 2016. A diferença entre os sexos foi analisada pelo teste do qui-quadrado. Para variáveis quantitativas foram calculadas as medidas de tendência central, média (com desvio padrão), mediana e amplitude. A diferença foi avaliada pelo Teste T independente pelo programa SPSS 18.0 (p≤0,05). Resultados: Em ambos os sexos o perfil foi de estado civil sem companheiro, escolaridade menor de 8 anos, raça branca, procedência de municípios próximos ao IPq, tempo médio de internação até a alta médica de 20 dias, até a hospitalar de 33 dias e diferença entre alta médica e hospitalar de 10 dias. Houve diferença em relação aos sexos (p≤0,05) para as variáveis média de idade 37,88±15,78 (feminino) e 31,37±11,77 anos (masculino), ocupação, grupo dos diagnósticos mais frequentes e grupo diagnóstico transtorno do humor. Conclusão: A internação psiquiátrica compulsória apresenta diferenças entre os sexos no perfil relacionado à média de idade, à ocupação profissional e ao diagnóstico médico, Evidencia-se a necessidade do aprofundamento nessas diferenças a fim de propiciar melhores condições de atendimento hospitalar e aprimoramento de políticas públicas.
Introdução: A internação psiquiátrica compulsória, determinada judicialmente, está no centro das discussões dos direitos fundamentais do indivíduo. Objetivo: Analisar o perfil das internações compulsórias segundo o sexo e diagnóstico clínico em pacientes internados no Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPq/SC). Método: Estudo transversal a partir de prontuários de pacientes internados, compulsoriamente, de janeiro 2015 a dezembro a 2016. A diferença entre os sexos foi analisada pelo teste do qui-quadrado. Para variáveis quantitativas foram calculadas as medidas de tendência central, média (com desvio padrão), mediana e amplitude. A diferença foi avaliada pelo Teste T independente pelo programa SPSS 18.0 (p≤0,05). Resultados: Em ambos os sexos o perfil foi de estado civil sem companheiro, escolaridade menor de 8 anos, raça branca, procedência de municípios próximos ao IPq, tempo médio de internação até a alta médica de 20 dias, até a hospitalar de 33 dias e diferença entre alta médica e hospitalar de 10 dias. Houve diferença em relação aos sexos (p≤0,05) para as variáveis média de idade 37,88±15,78 (feminino) e 31,37±11,77 anos (masculino), ocupação, grupo dos diagnósticos mais frequentes e grupo diagnóstico transtorno do humor. Conclusão: A internação psiquiátrica compulsória apresenta diferenças entre os sexos no perfil relacionado à média de idade, à ocupação profissional e ao diagnóstico médico, Evidencia-se a necessidade do aprofundamento nessas diferenças a fim de propiciar melhores condições de atendimento hospitalar e aprimoramento de políticas públicas.
Palavras-chave
Saúde mental, Internação compulsória de doente mental, Tempo de internação, Transtornos mentais, Hospitalização