A associação entre a gravidade da doença arterial coronariana e o sinal de Frank em pacientes com infarto agudo do miocárdio

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Data

2017

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Monografia

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Weissheimer, Stephanie Scuiciato

Orientador

Moreira, Daniel Medeiros

Coorientador

Resumo

Introduction: The diagonal earlobe crease, described in 1973 by Frank, is controversial in the literature when associated with coronary disease and its severity. If this relationship is proven, it will help in the early diagnosis, reducing the incidence of heart attack in the population. Objective: To correlate the severity of coronary artery disease and Frank’s signal. Methods: This cross-sectional study was carried out in a sample of 134 patients from the Catarina Heart Study, a prospective cohort performed at the Cardiology Institute of Santa Catarina between August 2016 and January 2017. Hospitalized patients were interviewed through a questionnaire after their first heart attack. The statistical analysis was done through the Chi-square test and Student Test, considering of significance values of p < 0.05, with a 95% confidence interval. Results: Of the patients analyzed, 56,7% had the Frank’s sign. The mean age was 59,13±11,54, body mass index 27,51±5,1, hypertension 61,9%, diabetes 23,1%, dyslipidemia 36,6%, family history 44,0% and most of them were male (66,4%). The resuts of Syntax score, FEVE e TIMI frame count were, respectively, 12,34±8,98, 50,29±14,56 e 34,49±32,07. The patients that had the sign, most of them were male (55,7% vs 44,3%, p=0,634), had hypertension (55,4% vs 44,6%, p=0,605) and less than half were diabetic (48,4% vs 51,6%, p=0,261). Dyslipdemic were just over half (51,0% vs 49,0%, p=0,276), similar to whom had family history (52,5% vs 47,5%, p=0,338). Body mass index and age were, respectively, 27,00±4 vs 28,22±5,97, p=0,198 e 61,25±9,56 vs 55,99±13,08, p=0,012. O The Syntax Score was 13,22±9,31 vs 10,96±8,43 p=0,161, FEVE 52,24±13,88 vs 47,84±15,40, p=0,162 and TIMI Frame Count 33,03±31,38 vs 35,47±34,48, p=0,808. Conclusion: There was no demonstrated association between severity of coronary disease and Frank's sign. However, had we a bigger sample of patients, likely we would have had more conclusive results.
Introdução: A prega lobular diagonal, descrita por Frank, é alvo de controvérsia na literatura quando associada à doença coronariana e sua gravidade. Comprovada, ajudará no diagnóstico precoce reduzindo a incidência de infarto agudo do miocárdio na população. Objetivo: Relacionar a gravidade da doença arterial coronariana e o sinal de Frank. Método: Estudo transversal com 134 pacientes do Catarina Heart Study, coorte prospectiva do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, no período entre agosto de 2016 a janeiro de 2017. Entrevistou, através de questionário, todos os pacientes internados após seu primeiro infarto. Análise estatística foi feita pelo teste Qui-quadrado e Teste T de Student. Significativos valores p<0,05. Resultados: Dos pacientes analisados, 56,7% apresentaram sinal de Frank. A idade média de foi 59,13±11,54, índice de massa corporal 27,51±5,1, hipertensão 61,9%, diabetes mellitus 23,1%, dislipidemia 36,6%, história familiar 44,0% e a maioria era do sexo masculino (66,4%). Seus resultados de Syntax score, FEVE e TIMI frame count foram, respectivamente, 12,34±8,98, 50,29±14,56 e 34,49±32,07. Dos pacientes que apresentaram o sinal de Frank, a maioria era do sexo masculino, (55,7% vs 44,3%, p=0,634), apresentou hipertensão (55,4% vs 44,6%, p=0,605) e menos da metade era diabética (48,4% vs 51,6%, p=0,261). Dislipidêmicos eram pouco mais que a metade (51,0% vs 49,0%, p=0,276), bem como os que possuíam história familiar para a doença (52,5% vs 47,5%, p=0,338). O índice de massa corporal e idade encontrados foram, respectivamente, 27,00±4 vs 28,22±5,97, p=0,198 e 61,25±9,56 vs 55,99±13,08, p=0,012. O Syntax Score foi de 13,22±9,31 vs 10,96±8,43 p=0,161, FEVE 52,24±13,88 vs 47,84±15,40, p=0,162 e TIMI Frame Count 33,03±31,38 vs 35,47±34,48, p=0,808. Conclusão: Foi evidenciada associação entre idade avançada e presença do sinal. Não houve associação com gênero masculino, tampouco com HAS, tabagismo, DM, obesidade, hiperlipidemia e história familiar. Não foi encontrada relação entre gravidade da doença e presença do sinal quando utilizados Syntax score, TIMI frame count e FEVE.

Palavras-chave

Infarto agudo do miocárdio, Doença arterial coronariana

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