Tendência temporal da gestação em adolescentes no Brasil

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Data

2018

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Buratto, Joana
Kretzer, Márcia Regina
Freitas, Paulo Fontoura
Traebert, Jefferson

Orientador

Nunes, Rodrigo Dias

Coorientador

Resumo

Objective: To analyze the temporal trend and factors associated with adolescent pregnancy during 10 years in Brazil. Method: Data were extracted from Live Births Information System, of Brazilian Health System and include information regarding live births of adolescent mothers from 2006 to 2015. The overall proportion of gestation in adolescence and the specific proportions according to the characteristics analyzed were calculated using the standardized reporting coefficients and the simple linear regression method. Approved by the ethics committee of University of Southern Santa Catarina (UNISUL). Results: The general proportion of Live Births of adolescent mothers varied from 21.4% in 2006 to 18.1% in 2015 and this reduction occurred at the expense of the negative variation observed among mothers aged 15 to 19 years. In relation to maternal skin color, the indigenous was the only that did not present a reduction. Regarding maternal schooling, there was an increase in the proportion of adolescents with schooling between four and seven years, and in the others categories, there was a decrease. There was also an increase in the proportion of adolescents living with partners. As for the place of birth, there was reduction in all Brazilian Regions and in a large part of the Federation Units. Conclusion: Although the statistics show a decline in their frequency, strategies to prevent adolescent pregnancy are still insufficient. Because it is a complex phenomenon, holistic measures and joint actions are essential, since no sector is able to combat it in isolation.
Objetivo: Analisar a tendência temporal da gestação na adolescência e de fatores associados durante 10 anos no Brasil. Método: Estudo ecológico de series temporais realizado com base no banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Fizeram parte do estudo informações referentes a nascidos vivos filhos de mães adolescentes no período de 2006 a 2015. A proporção geral de gestação na adolescência e as proporções específicas conforme as características analisadas foram calculadas através dos coeficientes de notificação padronizados e o método de regressão linear simples. Aprovado pelo comitê de ética da Universidade do Sul de Santa Catarina. Resultados: A proporção de nascidos vivos de mães adolescentes variou de 21,4% em 2006 para 18,1% em 2015 e essa redução ocorreu ás custas da variação negativa observada entre mães na faixa de 15 a 19 anos de idade. Em relação cor de pele materna, a indígena foi a única que não apresentou redução. No que tange a escolaridade materna, houve aumento das proporções de adolescentes com escolaridade entre quatro e sete anos de estudo e nas demais, houve diminuição. Também houve aumento das proporções de adolescentes que vivem com parceiro. Quanto ao local de nascimento, houve redução em todas as Regiões brasileiras e em grande parte das Unidades da Federação. Conclusão: Apesar das estatísticas demonstrarem declínio em sua frequência, estratégias para prevenção da gestação na adolescência ainda se mostram insuficientes. Por se tratar de um fenômeno complexo, são necessárias medidas holísticas e ações em conjunto, visto que nenhum setor é capaz de combate-la isoladamente.

Palavras-chave

Gravidez na adolescência, Epidemiologia, Condições sociais, Adolescente, Desenvolvimento humano

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