Prevalência dos fatores associados a via de parto entre mulheres com indução de parto com 37 semanas ou mais de gestação

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Data

2018

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Cordova, Ana Luiza Pereira

Orientador

Aguiar, Luisa

Coorientador

Resumo

Objective: Determine the prevalence of the main associated factors to delivery in labor induced pregnant women with 37 weeks or more of gestation. Methods: Transversal study with 288 pregnant women, age of thirteen years old or more, who had induced labor in a public maternity in Grande Florianópolis, state of Santa Catarina, during the period of March and June of 2018. In the study were included 37 weeks or more pregnant women, live fetus, and labor induction with misoprostol, oxytocin, and/or transcervical Foley catheter. The collected data were organized in the Windows Excel program and analyzed through SPSS Software 18.0 version. The differences in the prevalence of type of childbirth regarding the variables of interest were calculated through chi-square test in the pre-established level of reliability of 5% (p<0,05). Results: Pregnant women who have had at least one vaginal labor had a 50% higher rate of vaginal labor, and in pregnant women without prior cesarean delivery, it was observed an at least twice higher rate (2,38) of normal labor (p<0,05). The cesarean section rate increased 2,94 times in GDM patients and the Foley catheter resulted in four times more cesarean delivery prevalence. In addition, syphilis presence as gestation comorbidity increased in 50% the vaginal labor rate. Conclusion: The pregnant’s parity and the GDM or syphilis presence as comorbidities during gestation are factors that significantly influence the route of delivery in labor induced pregnant women.
Objetivo: Determinar a prevalência dos principais fatores associados a via de parto em gestantes submetidas a indução do parto com 37 semanas ou mais de gestação. Método: Estudo transversal com 288 gestantes a partir de 13 anos de idade, que tiveram o parto induzido em uma maternidade pública da Grande Florianópolis, SC, de março a junho de 2018. Estiveram incluídas no estudo as gestantes com idade gestacional de 37 semanas ou mais, feto vivo e em indução de parto com misoprostol, ocitocina e/ou sonda de Foley. Os dados coletados foram organizados no programa Windows Excel e analisados pelo Software SPSSS versão 18.0 e as diferenças nas prevalências de tipo de parto de acordo com as variáveis de interesse foram calculadas pelo teste do qui-quadrado no nível de confiança pré-estabelecido de 5% (p< 0,05). Resultados: Gestantes com pelo menos 1 parto vaginal anterior tiveram uma taxa 50% maior de parto vaginal e em gestantes sem cesárea anterior observou-se que havia uma taxa de pelo menos o dobro (2,38) de parto normal (p<0,001). Aumentou em 2,94 vezes a taxa de cesariana em pacientes com DMG e o uso de sonda de Foley gerou uma prevalência de 4 vezes mais parto cesáreo. Além disso, a presença da sífilis como comorbidade na gestação aumentou em mais de 50% a taxa de parto vaginal. Conclusão: A paridade anterior da gestante e a presença de DMG ou sífilis como comorbidades durante a gestação são fatores que influenciam significativamente na via de parto em gestantes em indução de parto.

Palavras-chave

Indução do parto, Trabalho de parto, Falha de indução

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