Diferença na prevalência de incontinência urinária entre mulheres praticantes de musculação ou crossfit
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Battistel, Graziela Fátima
Orientador
Silva, Luísa Aguiar
Coorientador
Silva, Raquel Gomes Aguiar
Resumo
This study aims to analyze the difference in the prevalence of self-reported urinary incontinence (UI) in women who practice weight training and those of crossfit practitioners. It is a cross-sectional study carried out with 220 women practicing one of the mentioned modalities. Among the participants, an instrument containing clinical characteristics of UI, socio-demographic and training habits and the “International Consulation on Incontinence Questionnaire” (ICIQ- Short Form) to assess the type, intensity and impact caused on the quality of care were selected. urinary loss. The results revealed 17 cases of urinary incontinence among bodybuilders (15.5%) and 18 cases among those who performed crossfit (16.4%). Among women with UI in the bodybuilding group, 41.2% were classified, according to the ICIQ-SF, with very severe UI, while in crossfit practitioners this percentage was 44.6%. Although there were no significant associations between risk factors and urinary loss, the following are found: the performance of cesarean delivery 63.6% in bodybuilding (OR = 1.75) and 66.7% in crossfit (OR = 0, 87), the newborn's weight greater than or equal to 4 kgs in weight training 77.8% (OR = 1.14) and in the crossfit 75% (OR = 0.77), the body mass index greater than 25 kg / m2 in bodybuilding 75% (OR = 1.75) and in crossfit 88.9% (OR = 0.54) and the age of less than 35 years in bodybuilding 53.3% (OR = 0.43) and in crossfit 88.2% (OR = 1.42). Thus, the study found that UI tends to be more severe in women who practice weight training and crossfit and that there was no difference in the prevalence of urinary incontinence between the studied modalities.
Este estudo objetiva analisar a diferença na prevalência do autorrelato de incontinência urinária (IU) em mulheres que praticam musculação e as de praticantes crossfit. Trata-se de um estudo transversal realizado com 220 mulheres praticantes de uma das modalidades citadas. Entre as participantes, foi alpicado um instrumento contendo características clínicas de IU, sócio-demográficas e hábitos de treino e o “International Consulation on Incontinence Questionnaire” (ICIQ- Short Form) para avaliar o tipo, a intensidade e o impacto causado na qualidade de vida pela perda urinária. Os resultantes revelaram 17 casos de incontinência urinária entre as praticantes de musculação (15,5%) e 18 casos entre as que realizavam crossfit (16,4%). Entre as mulheres com IU no grupo da musculação, 41,2% foram classificadas, segundo o ICIQ-SF, com IU muito grave enquanto nas praticantes do crossfit essa porcentagem foi 44,6%. Embora não significativas houve associações entre os fatores de risco com a perda urinária, destes encontram-se: a realização de parto cesáreo 63,6% na musculação (OR=1,75) e 66,7% no crossfit (OR=0,87), o peso do recém nascido maior ou igual a 4 kgs na musculação 77,8 % (OR=1,14) e no crossfit 75 % (OR=0,77), o índice de massa corporal maior do que 25 kg/m2 na musculação 75% (OR=1,75) e no crossfit 88,9% (OR=0,54) e a idade inferior a 35 anos na musculação 53,3% (OR=0,43) e no crossfit 88,2% (OR=1,42). Desta forma, o estudo constatou que a IU tande a ser mais severa nas mulheres praticantes de musculação e crossfit e que não houve diferença na prevalência de incontinência urinária entre as modalidades estudadas.
Este estudo objetiva analisar a diferença na prevalência do autorrelato de incontinência urinária (IU) em mulheres que praticam musculação e as de praticantes crossfit. Trata-se de um estudo transversal realizado com 220 mulheres praticantes de uma das modalidades citadas. Entre as participantes, foi alpicado um instrumento contendo características clínicas de IU, sócio-demográficas e hábitos de treino e o “International Consulation on Incontinence Questionnaire” (ICIQ- Short Form) para avaliar o tipo, a intensidade e o impacto causado na qualidade de vida pela perda urinária. Os resultantes revelaram 17 casos de incontinência urinária entre as praticantes de musculação (15,5%) e 18 casos entre as que realizavam crossfit (16,4%). Entre as mulheres com IU no grupo da musculação, 41,2% foram classificadas, segundo o ICIQ-SF, com IU muito grave enquanto nas praticantes do crossfit essa porcentagem foi 44,6%. Embora não significativas houve associações entre os fatores de risco com a perda urinária, destes encontram-se: a realização de parto cesáreo 63,6% na musculação (OR=1,75) e 66,7% no crossfit (OR=0,87), o peso do recém nascido maior ou igual a 4 kgs na musculação 77,8 % (OR=1,14) e no crossfit 75 % (OR=0,77), o índice de massa corporal maior do que 25 kg/m2 na musculação 75% (OR=1,75) e no crossfit 88,9% (OR=0,54) e a idade inferior a 35 anos na musculação 53,3% (OR=0,43) e no crossfit 88,2% (OR=1,42). Desta forma, o estudo constatou que a IU tande a ser mais severa nas mulheres praticantes de musculação e crossfit e que não houve diferença na prevalência de incontinência urinária entre as modalidades estudadas.
Palavras-chave
Incontinência urinária, Mulher, Atleta