Influência do nível apical de preparo na desinfecção do canal radicular e extrusão apical de bactérias

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Goulart, Taynara Santos

Orientador

Silveira, Josiane de Almeida Cava da

Coorientador

Resumo

The aim of this study was to evaluate, ex vivo, the influence of the apical working length on disinfection of the root apical third and bacterial extrusion. After the formation of a Enterococcus faecalis 7-day-old biofilm in 24 mesial root canals of extracted mandibular molars, the roots were randomly divided into 2 groups (n = 10), according to the apical working length, performed with Reciproc R25 instruments, and irrigation with sterile 0.85% saline: G1) 1 mm short of the apex, with Buchanan’ patency (WL / -1mm); and G2) in the apical foramen (WL / 0). Four root canals served as control to verify the biofilm formation. After root canal preparation, the remaining biofilm adhered to the walls of the apical third was removed by sonication, aliquots of the bacterial suspension were plated and decontamination was evaluated by counting colony-forming units (CFU). The bacterial extrusion was evaluated by plating aliquots of the irrigating solution that overflowed through the apical foramen during root canal preparation, with subsequent CFU counting. The data were analyzed using Kruskal-Wallis and post hoc Dunn tests (α = 5%). Instrumentation at WL / 0 promoted better decontamination of the apical third (26 ± 20.62 CFU / mL), compared to instrumentation at WL / -1mm (48.75 ± 44.40 CFU / mL) (P = 0.044). There was no significant difference between groups when bacterial extrusion was analyzed (P = 0.079). Reciprocating preparation performed at the apical foramen promoted better decontamination of the root canal apical third. Both apical working lengths extruded similar amounts of bacteria.
O objetivo deste estudo foi avaliar, ex vivo, a influência do nível apical de preparo na desinfecção do terço apical do canal radicular e na quantidade de bactérias extruídas. Após a formação de um biofilme de 7 dias de Enterococcus faecalis em 24 canais de raízes mesiais de molares inferiores humanos extraídos, as raízes foram divididas aleatoriamente em 2 grupos (n=10), de acordo com o nível apical do preparo, realizado com o instrumento Reciproc R25, e irrigação com soro fisiológico estéril 0,85%: G1) 1 mm aquém do forame apical, com patência de Buchanan [Comprimento de trabalho (CT)]/-1mm; e G2) no forame apical (CT/0). Quatro canais serviram como controle do experimento para comprovação da formação do biofilme. Após a modelagem, o biofilme remanescente aderido às paredes do terço apical do canal radicular foi removido por sonicação, alíquotas da suspensão bacteriana foram plaqueadas e a descontaminação avaliada por meio da contagem de unidades formadoras de colônias (UFCs). A extrusão de bactérias foi avaliada por meio de plaqueamento de alíquotas da solução irrigadora que extravasou pelo forame apical durante a modelagem, com posterior contagem de UFCs. Os dados foram analisados pelos testes Kruskal-Wallis e post hoc Dunn (α = 5%). A instrumentação no CT/0 promoveu melhor descontaminação do terço apical do canal (26 ± 20,62 UFC/mL), comparada à instrumentação no CT/-1mm (48,75 ± 44,40 UFC/mL) (P = 0,044). Quanto à extrusão bacteriana, não foi evidenciada diferença significativa entre os grupos (P = 0,079). O preparo reciprocante realizado ao nível do forame apical promoveu melhor descontaminação do terço apical dos canais radiculares. Ambos os níveis de preparo extruíram quantidades semelhantes de bactérias.

Palavras-chave

Biofilme, Desinfecção, Endodontia, Periodontite apical, Instrumentação

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