Avulsão traumática na dentição decídua: reimplantar ou não?
Carregando...
Data
2019
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Vitor, Andrei Pereira
Orientador
Souza Junior, Aires Antônio de
Coorientador
Resumo
A avulsão dentária é considerada um dos traumas mais severos relacionados aos tecidos de sustentação do dente, onde ocorre a ruptura do feixe vásculo nervoso-apical e das fibras do ligamento periodontal, permitindo com o que elemento dental seja totalmente deslocado para fora do seu alvéolo. Embora, atualmente a Associação Internacional de Traumatismo Dentário e a Academia Americana de Odontopediatria contraindicarem o reimplante de dente decíduo, alguns autores o consideram como sendo uma opção de tratamento, desde que seja realizado dentro das condições favoráveis, como o estágio do desenvolvimento radicular do dente envolvido, o grau de contaminação, o período extra-alveolar, o meio de armazenamento e a remoção dos hábitos nutritivos e não nutritivos da criança, além do protocolo clínico assim estabelecido, como condutas imediatas e mediatas frente a uma avulsão, a fim de aumentar as chances de se obter um bom prognóstico. O reimplante de dentes decíduos tem por objetivo manter o dente traumatizado até que ocorra a erupção do seu sucessor permanente. Entretanto, o cirurgião dentista deve estar atento à técnica do reimplante e ciente dos possíveis riscos que este tratamento pode causar. A presente revisão de literatura tem como o objetivo, elucidar e a avaliar o reimplante em dentes decíduos como uma opção de tratamento nos casos de avulsões traumáticas. A decisão de realizar o reimplante em um dente decíduo deve-se basear nos possíveis riscos e benefícios, como a ocorrência de sequelas ao dente permanente em desenvolvimento, tais como abscessos, desenvolvimento de cistos, manchas hipoplásicas, reabsorções radiculares e anquilose. Neste trabalho, alguns relatos de caso foram apresentados, onde somente 38,46% dos casos não obtiveram êxito. Entretanto, são necessários mais estudos com acompanhamento a longo prazo para comprovar o sucesso do reimplante de dentes decíduos.
Palavras-chave
Traumatismo, Avulsão em decíduos, Reimplante em decíduos