Dispositivos lúdicos utilizados pela enfermagem na redução da ansiedade em crianças hospitalizadas: revisão integrativa
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Data
2023-06-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Silva, Camila Xavier da
Orientador
Oliveira, Eduarda Lima de
Coorientador
Resumo
Na internação hospitalar pediátrica, é recorrente que as crianças sejam acometidas
pela ansiedade e outros transtornos emocionais, o que afeta o bom prognóstico dos
pacientes. Ainda assim, pouco se fala sobre o diagnóstico e tratamento da
ansiedade nesta faixa etária. Neste sentido, foi realizado este estudo que aborda
dispositivos lúdicos e não farmacológicos que podem ser integrados no
planejamento e cuidado de enfermagem, como recursos terapêuticos para estes
transtornos, minimizando os danos causados pela hospitalização. O artigo foi
conduzido de maneira qualitativa por meio da revisão integrativa de 15 estudos
realizados com crianças em internação hospitalar, que consequentemente
desenvolveram ansiedade. Foram incluídos estudos que abordaram dispositivos
implementados pela enfermagem para reduzir estes transtornos, bem como a
eficácia desta abordagem no cuidado da equipe. As publicações ocorreram entre
2013 e 2022 nas bases de dados PUBMED e BVS e foram excluídas revisões
sistemáticas. Os dispositivos lúdicos abordados na literatura podem ser utilizados
pela equipe de enfermagem pediátrica, pois são seguros e eficazes contra a
ansiedade e desorganização emocional causadas pela exposição a procedimentos
invasivos e desconfortáveis aos quais as crianças são submetidas a hospitalização.
Ainda há ressalvas em aplicar o lúdico no ambiente hospitalar, estas vão desde a
carência do ensino nas escolas de enfermagem e nos protocolos das instituições de
saúde, até a demanda excessiva dos profissionais. Contudo, o brincar é essencial
ao pleno desenvolvimento infantil e além da psicofarmacologia, os seus benefícios
envolvem o cognitivo e a maturação fisiológica da criança. A equipe de saúde,
principalmente a enfermagem que está 24 horas ao lado das crianças, deve
desempenhar o cuidado humanizado e holístico, considerando também as questões
psicossociais e não somente o tratamento das patologias. O ensino das graduações
em enfermagem e outros cursos da área da saúde devem abordar a saúde mental
infantil e mais estudos devem ser realizados no meio científico para que cada vez
mais os meios não farmacológicos sejam vistos como potenciais partes do
tratamento e aplicados na assistência pediátrica.
Palavras-chave
Criança hospitalizada, Ansiedade, Enfermagem