A justiça tá on: o pós-pandêmico dos oficiais de justiça, que antes batiam às portas e agora “mandam zap”
dc.contributor.advisor | Daltoé, Andreia | |
dc.contributor.author | Serafim, Savana | |
dc.coverage.spatial | Tubarão | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-10-30T10:46:56Z | |
dc.date.available | 2023-10-30T10:46:56Z | |
dc.date.issued | 2023-08-03 | |
dc.description.abstract | O isolamento social como medida de prevenção ao contágio pelo vírus SARS-CoV-2 (coronavírus ou Covid-19), a partir do ano de 2020, alargou o uso do teletrabalho e de tecnologias no Poder Judiciário, porém a transformação foi sobremaneira para os servidores cuja atividade é/era na rua: os Oficias de Justiça (OJs). Nesse aspecto, se antes os OJs eram as faces inaugurais “da Lei” para as pessoas, batiam às portas das suas casas, olhavam em seus olhos e ouviam suas histórias, como fica essa relação dos corpos litigantes em (dis)curso agora que trocam ligações por telefone, mensagens, áudios e depois “comparecem” em audiências no celular? É em torno desta pergunta que a presente dissertação se propõe a pensar as mudanças pós-pandêmicas e os efeitos de sentido nos modos e nos espaços enunciativos do Poder Judiciário, especificamente, na sua relação com a sociedade estabelecida por meio do/com o Oficialato. O objetivo é, portanto, analisar a passagem da modalidade física para a virtual das comunicações oficiais, investigar se provocou alterações no campo da enunciação do discurso jurídico e no acesso à justiça pelo cidadão comum e questionar se, em verdade, o que acontece na virtualização é a existência de um complexo feixe de materialidades técnicas que implica em maior espessura concreta da língua. Para tanto, o suporte teórico-analítico escolhido é a Análise de Discurso (AD) de linha materialista pecheutiana para explorar quais deslizamentos de sentido acontecem nesse processo de virtualização e como se configura este processo enunciativo do campo jurídico. O corpus da pesquisa será composto, então: das alterações normativas feitas após o coronavírus para permitir que os OJs pudessem cumprir suas diligências, antes exclusivamente presenciais sob pena de nulidade dos atos processuais, agora usando aplicativos de mensagem populares na internet como o whatsapp; prints das mensagens trocadas entre OJs e jurisdicionados, resguardado o sigilo; debates entre os atores do Direito (OJs, juízes, advogados) nas redes sociais de forma orgânica; e algumas imagens fotografadas pela OJ pesquisadora na rotina de trabalho. Pretende-se, portanto, investigar esse fenômeno como um movimento discursivo que engendra a deriva dos sentidos normatizados de uma língua idealizada no Direito formal para um novo modo de enunciar na cena discursiva em um mundo mercantilizado e digital a partir de uma ressignificação – apressada pela Pandemia – das condições de produção, dos enunciadores, dos enunciados e das percepções por todos do próprio discurso (in)tangível. | pt |
dc.format.extent | 132 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37001 | |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | |
dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Oficiais de Justiça | pt_BR |
dc.subject | Pandemia | pt_BR |
dc.subject | Redes Sociais | pt_BR |
dc.title | A justiça tá on: o pós-pandêmico dos oficiais de justiça, que antes batiam às portas e agora “mandam zap” | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
local.author.curso | Programa de Pós | pt_BR |
local.author.unidade | Graduação em Ciências da Linguagem | pt_BR |
local.dateissued.semester | 2 | pt_BR |
local.rights.policy | Acesso aberto | pt_BR |
local.subject.area | Linguística, Letras e Artes | pt_BR |