Lei Maria da Penha e a incondicionabilidade do crime de lesão corporal de natureza leve: um estudo sobre os impactos do julgamento da adi4424/df e adc19/df pelo STF na formalização de denúncias pelas vítimas

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2021-11-29

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

BARBOSA, Bruna Carolina

Orientador

LEARDINI, Márcia

Coorientador

Resumo

O presente trabalho objetiva apresentar reflexões e analisar as mudanças trazidas nos julgados das ADI 4424/DF e ADC 19/DF pelo Supremo Tribunal Federal, que decidiu pelo completo afastamento da Lei 9.099/95 sobre os crimes amparados pela Lei Maria da Penha (nº 11.340/06) e julgou procedente o entendimento de que os crimes de lesão corporal leve praticados contra a mulher no contexto das relações domésticas não se processam mediante ação penal pública condicionada à representação da vítima. A Suprema Corte compreendeu que a incondicionabilidade, assim como a intervenção do Estado nestes crimes se faz necessária para proteger os objetivos básicos da Lei Maria da Penha de proteger a mulher vítima de violência doméstica. Este trabalho pretende, utilizando-se do método dedutivo e de referenciais bibliográficos, compreender os argumentos favoráveis e contrários e justificar as decisões do Supremo Tribunal Federal e apresentar os impactos destas sobre os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher amparados pela Lei Maria da Penha nos anos subsequentes.

Palavras-chave

Violência doméstica e familiar contra a mulher, ADI 4424/DF, ADC 19/DF, Ação penal pública incondicionada

Citação

Coleções