Violência Obstétrica: uma violência ainda não tipificada no Brasil

dc.contributor.advisorMeroto de Luca, Heloíza
dc.contributor.authorSilva, Júlia
dc.coverage.spatialSão Paulo/SPpt_BR
dc.date.accessioned2022-12-13T17:04:20Z
dc.date.available2022-12-13T17:04:20Z
dc.date.issued2022-12-07
dc.description.abstractDe acordo com um estudo produzido pela Fundação Perseu Abramo, no Brasil, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de intervenção e violação de direitos durante a assistência ao parto, o que torna esse momento traumático e doloroso para muitas gestantes. A violência obstétrica é um problema de saúde pública e que ainda não é reconhecido de forma autônoma no campo do Direito. O objetivo do presente estudo foi analisar a atuação do Poder Judiciário nos casos de violência obstétrica e as dificuldades enfrentadas para alcançar uma jurisprudência pacifica. A metodologia utilizada neste estudo foi bibliográfica e documental, com base em artigos científicos, livros e análise de materiais jornalísticos, doutrinas, jurisprudência e projetos de leis em tramitação no Congresso Nacional. Constatou-se que a ausência de uma lei federal que regule a violência obstétrica como violação aos direitos das mulheres, bem como, a falta de reconhecimento dessa prática pelo Poder Público e pelo ordenamento jurídico brasileiro, dificulta a responsabilização dos agressores e mantém essas condutas impunes, visto que as vítimas se sentem inseguras para denunciar os abusos sofridos e, na maioria das vezes, não conseguem identificar essas violações como crime. Isso porque, a sociedade entende que as dores e eventuais danos causados no atendimento obstétrico é um processo natural do parto. Diante desse cenário, os Tribunais Estaduais e Superiores do Brasil, tratam dos casos de violência obstétrica sob a perspectiva da responsabilidade civil prevista no Código de Defesa do Consumidor, que permite apenas uma reparação civil se constatado o erro médico do profissional de saúde, não havendo, portanto, responsabilização efetiva para os agressores. Atualmente, existem 13 projetos de leis que estão em tramitação no Congresso Nacional para o enfrentamento da violência obstétrica e que até o momento não foram aprovados. Observou-se a urgente necessidade de maiores debates e reflexões sobre o assunto na busca de uma regulamentação legal em âmbito federal para estabelecer medidas de prevenção e combate as práticas da violência obstétrica praticadas contra as mulheres, de modo que elas recebam um tratamento digno durante o parto e tenham seus direitos resguardados.pt
dc.format.extent84 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/28565
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectViolência de Gêneropt_BR
dc.subjectViolações Obstétricaspt_BR
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectInsegurança Jurídicapt_BR
dc.titleViolência Obstétrica: uma violência ainda não tipificada no Brasilpt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
local.author.cursoDireitopt_BR
local.author.unidadeSão Judas / Paulistapt_BR
local.dateissued.semester2pt_BR
local.modalidade.estudoPresencialpt_BR
local.rights.policyAcesso abertopt_BR
local.subject.areaCiências Sociais Aplicadaspt_BR
local.subject.areaanimaCiências Jurídicaspt_BR

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