Permeabilidade intestinal em crianças portadoras do transtorno do espectro autista: um estudo de revisão influência do glúten no trato gastrointestinal
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Data
2023-12
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SILVA, Beatriz Figueredo da
GOUVEIA, Jamile Cássia Santos
SOUZA, Larissa Dias de
ARAÚJO, Maria Fernanda Sampaio
SANTOS, Silmara Estrela dos
Orientador
MOURA, Lidía Eloy
Coorientador
Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem sofrendo aumento nos últimos anos. Supõe-se que 70 milhões de pessoas possuem autismo, sendo afetadas uma a cada 160 crianças no mundo, todavia esses dados epidemiológicos não são atualizados desde 2017. O TEA é diagnosticado por volta dos três anos de idade e são divididos em três níveis, sendo o último caracterizado por maior dificuldade de comunicação. Além dessas adversidades, crianças com autismo possuem desordens gastrointestinais em razão do déficit na produção de enzimas digestivas, bem como variações na permeabilidade intestinal proveniente da dieta. Por conta disso, o presente estudo tem como objetivo correlacionar, a partir de uma revisão narrativa da literatura científica, a influência das dietas isentas de glúten e a permeabilidade intestinal no quadro do autismo infantil. Para isso, foram selecionados 45 artigos, sendo 33 deles da plataforma Pubmed, oito da SciELO e quatro estudos da BVS, dentre eles, 18 artigos foram excluídos, 12 por serem publicações executadas antes do período escolhido (2017), e seis por não se adequarem à proposta da temática escolhida. Observou-se que as crianças portadoras de autismo apresentam microbiota e permeabilidade intestinal diferentes de crianças neurotípicas, razão pela qual a dieta possui influência direta nos sintomas neurológicos e gastrointestinais apresentados. Neste contexto, alguns estudos têm sido feitos relacionando dietas isentas de glúten para melhora do quadro de hiperatividade e sensibilidade intestinal constante no autismo. Em conclusão, observou-se serem necessários mais estudos que garantam a eficácia da dieta restritiva.
Palavras-chave
microbiota, permeabilidade, autismo, sensibilidade ao glúten