Seletividade alimentar em crianças
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
VIEIRA, Sarah Larissa Rufino
BRAZ, Larissa Ferronato Santos
Orientador
FORTI, Hilara
Coorientador
Resumo
Introdução: Na primeira infância, é a fase em que a recusa alimentar tem
predominância e a alimentação restrita pode causar deficiências nutricionais e
atrapalhar o desenvolvimento da criança e a partir dos dois anos é que se pode ter
certeza de que a criança tem seletividade alimentar. As crianças seletivas têm um
comportamento alimentar de recusa, desinteresse e resistência em provar novos
alimentos. Objetivo: Caracterizar a seletividade alimentar em crianças e como pode ser
a atuação do nutricionista nesse processo. Identificar quais são os transtornos
sensoriais que podem causar a seletividade alimentar e analisar a seletividade alimentar
em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Método: Foi realizada uma
revisão de literatura, através das bases BVS Brasil, Lilac, Scielo e Google acadêmico,
foi utilizado como critério o idioma português e inglês e analisado publicações no período
de 1997 a 2023. Discussão: A alimentação na infância é crucial para a saúde,
influenciada por vários fatores como família e ambiente social. A seletividade alimentar
é comum e pode afetar o crescimento. Estudos mostram mudanças nas preferências
com a idade, mas crianças mais novas geralmente preferem opções menos saudáveis.
O comportamento alimentar é influenciado pela interação pais-filhos, podendo
recompensas ou sensibilidade excessiva dos pais contribuir para a seletividade. No caso
de crianças com TEA, questões sensoriais são importantes na aceitação de alimentos.
Estratégias nutricionais e atividades lúdicas ajudam a superar barreiras. Nutricionistas
têm um papel vital no tratamento, oferecendo intervenções personalizadas e estratégias
para expandir a variedade alimentar, usando abordagens lúdicas e educativas para
familiarizar as crianças com novos alimentos. Conclusão: A seletividade alimentar,
comum em crianças com TEA, gera desafios alimentares persistentes ao longo da vida.
Nutricionistas trabalham junto às famílias e equipes multidisciplinares para criar planos
alimentares adaptados, introduzindo gradualmente novos alimentos e texturas para
promover uma alimentação equilibrada e melhorar a qualidade de vida.
Palavra-chaves: seletividade alimentar, Tea (transtorno do espectro autista),
alimentação e nutrição
Palavras-chave
Seletividade alimentar, Transtorno do Espectro Autista, Estratégias nutricionais na seletividade