Treinamento de força muscular no controle glicêmico em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo II: uma revisão integrativa

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

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Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

BERR, Matheus da Silva

Orientador

GUIDOTI, Augusto Baumhardt

Coorientador

Resumo

Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) pode ser considerado uma epidemia generalizada, e além das alterações do metabolismo glicêmico, várias outras consequências estão associadas a esses altos níveis de glicose no sangue, como doenças cardiovasculares, neuropatias, danos renais, amputação de membros inferiores, e doenças oculares que podem resultar na perda parcial da visão ou até mesmo cegueira completa. No entanto, com o manejo da doença, essas complicações podem ser retardadas ou até mesmo prevenidas, e nesse sentido, além do tratamento medicamentoso, a terapêutica do DMT2 envolve mudanças nos hábitos alimentares, bem como a inclusão da atividade física. Assim, o treinamento de força é uma ferramenta indispensável para o controle, tratamento e prevenção do DMT2, pois promove a melhora da funcionalidade, da pressão arterial e da força muscular. Objetivo: Averiguar se o treinamento de força tem influência no controle glicêmico em indivíduos portadores de DMT2.Método:Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo que para sua elaboração, foi empregada a coleta de dados mediante levantamento bibliográfico através das bases de dados PubMed e BVS. Foram incluídos artigos publicados entre 2013 e 2023, e foram usadas as palavras chaves “Treinamento de força”, “Diabetes Mellitus tipo II” e “glicemia”. Essas mesmas palavras-chave foram consultadas em inglês, sendo elas: “Resistance Training”, “Type II Diabetes”, e “Glycemia”. Resultado:Três estudos foram incluídos para análise, e todos trouxeram desfechos positivos para pacientes com DMT2, porém com métodos de treinamento bem diferentes, sendo que a faixa etária da amostra variou entre 30 e 80 anos, entre homens e mulheres. Todos os estudos tinham caráter de intervenção. Conclusão:Embora existam evidências de que o treinamento de força tem influência no controle glicêmico de indivíduos portadores de DMT2, necessitam mais estudos com esse tipo de treinamento, para essa população, com n amostral mais significativo, e tempo de intervenção maior, para que os benefícios sejam mais evidenciados, em prol de um atendimento mais qualificado para indivíduos com DMT2.

Palavras-chave

Treinamento de força, Controle glicêmico, Diabetes tipo II, Diabetes mellitus

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