HÁBITOS ALIMENTARES E PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE EM UM PRESÍDIO NO SUL DE SANTA CATARINA
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Data
2023-09-12
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Ribeiro, Francieli
Orientador
Traebert, Eliane
Coorientador
Resumo
Introdução: O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA) é um direito previsto por lei, porém não há garantias de equidade, visto que o acesso a alimentação afeta os menos favorecidos, podendo atingir também as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). Isso pode ocorrer pelo fato de a população carcerária gerar custos elevados e pouca rentabilidade para o Estado. Objetivo: Descrever os hábitos alimentares e estimar a prevalência de excesso de peso e fatores associados em pessoas privadas de liberdade em um presídio no sul de Santa Catarina. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico de delineamento transversal com 106 PPL lotadas no Presidio Regional de Imbituba/SC. As variáveis dependentes, como IMC, HAS e DM foram obtidas por meio de um questionário sociodemográfico e de hábitos alimentares, assim como as variáveis independentes. Resultados: Verificou-se que 49,1% da amostra estava com excesso de peso, 10,4% com HAS e 1,9% com DM. A média de circunferência de circunferência da cintura foi de 86,84 cm. Quanto aos hábitos alimentares, a maioria da amostra relatou fazer todas as refeições, consumir todos os itens da marmita e classificou a alimentação como “boa”. A bolacha foi o alimento mais lembrado pelos entrevistados. Verificou-se, também, que houve associação estatisticamente significativa entre o excesso de peso e a condição marital, cor de pele, se a pessoa privada de liberdade fazia ou não todas as refeições do cardápio e a hipertensão arterial. Conclusão: A partir deste estudo verificou-se a prevalência do excesso de peso em pessoas privadas de liberdade. Além disso, foi possível conhecer os hábitos alimentares da população encarcerada, sobretudo os alimentos processados e ultraprocessados que entram por meio do pecúlio penitenciário para complementar a alimentação.
Palavras-chave
Ingestão de Alimentos, Prisões