A (im)posição das políticas de financiamento na Educação Básica no Brasil: relações de poder, acontecimento e memória

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Data

2020-07-17

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Gonçalves, Steffy Kaleine Marcos

Orientador

Daltoé, Andréia da Silva

Coorientador

Resumo

As políticas educacionais brasileiras têm sofrido muitas reformas nas últimas décadas como sintoma de sua inscrição no modelo de economia capitalista, que precisa adaptar a educação para atender às demandas do capital. Sob influência das organizações internacionais de apoio técnico e administrativo, o financiamento da educação básica fica condicionado aos interesses do Estado. Nosso corpus, portanto, é constituído por diversos documentos ligação à educação básica. Sustentada na Análise do Discurso (AD) de linha francesa, esta pesquisa tem o objetivo geral de investigar se o arquivo das políticas de financiamento educacional mobiliza sentidos que nos remetem à privatização da educação básica pública e encaminham para o total descompromisso do Estado com as políticas educacionais. Para atingir esse objetivo, investigamos a relação entre os organismos internacionais e a reestruturação da educação brasileira ao longo dos anos; analisamos os efeitos do capitalismo na formulação das políticas educacionais; e identificamos as consequências do atravessamento da ideologia capitalista nas políticas educacionais de financiamento. Enfim as marcas do capitalismo deixadas nas políticas públicas brasileiras nos fazem compreender que sempre haverá financiamento educacional enquanto o sujeito for o responsável pela força de trabalho.

Palavras-chave

Análise de Discurso, Políticas educacionais, Financiamento

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