Política de afetos no trabalho: sentidos atribuídos por profissionais de uma maternidade da região metropolitana da grande Florianópolis

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Data

2018

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Dal Moro, Flavia

Orientador

Pretto, Zuleica

Coorientador

Resumo

O presente estudo se propõe avaliar as práticas organizacionais em consonância com a teoria dos afetos, abordada por Espinosa, renomado teórico racionalista no século XVII. Espinosa considera a afetividade como um fator gerador da orientação para a ação dos indivíduos em todos os âmbitos de sua vida, o que torna possível afirmar que também está presente nas relações de trabalho. O objetivo central da pesquisa foi identificar o sentido que os profissionais de uma maternidade da Região Metropolitana da Grande Florianópolis atribuem à afetividade nas relações de trabalho. A abordagem do estudo utilizou-se de técnicas quantitativas e qualificativas. O instrumento de coleta foi realizado a partir de um questionário, formulado com perguntas fechadas, contudo possui duas perguntas abertas, nas quais os entrevistados tiveram liberdade para expressar suas respostas. Os resultados obtidos evidenciaram que as relações de trabalho para os trabalhadores geram poderosos afetos e comportam diferentes visões conforme a experiência profissional e as expectativas pessoais. O sentimento da afetividade nas relações de trabalho é de extrema relevância entre os participantes, pois eles não revelaram apenas uma visão de trabalho vinculada a remuneração, mas também relacionada a construção de relações sociais, e criação de vínculos emocionais, aspectos que pode tornar o mundo corporativo mais potente, agradável e produtivo.

Palavras-chave

Espinosa, Afetividade, Potência, Trabalho

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