Análise da multiparentalidade no registro civil à luz das decisões do Superior Tribunal de Justiça

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Data

2021-12-13

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Santos, Ana Luiza

Orientador

Antonio, Terezinha Damian

Coorientador

Santos, Ana Luiza

Resumo

OBJETIVO: Analisar a multiparentalidade no registro civil à luz das decisões do Superior Tribunal de Justiça, proferidas no período entre Jan./2015 e Jun./2021. MÉTODO: Trata-se de pesquisa exploratória e de abordagem qualitativa; quanto ao procedimento, classificada como uma coleta de dados bibliográfica baseada na doutrina, e documental, a partir da legislação e das decisões do Superior Tribunal de Justiça. RESULTADOS: O poder familiar é considerado como a forma de criação dos filhos, ou seja, o poder de reger sua prole dentro do ambiente familiar. Por sua vez, a filiação considera-se o laço de parentesco criado entre duas pessoas, ou seja, entre pai e filho, podendo ser biológica ou de outra origem. A filiação socioafetiva não decorre da consanguinidade, e sim do vínculo de afeto, de sentimento. Multiparentalidade é o registro de pais biológicos e socioafetivos no mesmo registro civil. CONCLUSÃO: Do montante de 8 (oito) decisões analisadas, em 6 (seis) houve o reconhecimento da multiparentalidade, constando no registro de nascimento, e, em 2 (duas) não se reconheceu a multiparentalidade com anotação no registro civil. Constatou-se que, majoritariamente, em havendo a comprovação do vínculo afetivo entre os litigantes, caracterizando-se a paternidade socioafetiva, pode-se realizar a mudança no registro civil, para constar o nome dos pais biológicos e socioafetivos.

Palavras-chave

Multiparentalidade, Paternidade, Afetividade

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