Ninguém morre em média: a Covid-19 no Jornal Nacional e a objetividade (im)possível do jornalismo de dados
dc.contributor.advisor | Silveira, Juliana da | |
dc.contributor.author | Falconi, Thomas | |
dc.coverage.spatial | Palhoça - SC | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-11-07T10:25:05Z | |
dc.date.available | 2023-11-07T10:25:05Z | |
dc.date.issued | 2023-07-14 | |
dc.description.abstract | Esta dissertação tem como tema a relação entre o jornalismo de dados e a pandemia de Covid-19 a partir da cobertura realizada pelo Jornal Nacional em um momento no qual o Governo Federal alterou e suspendeu a divulgação diária do número de mortos e de infectados pelo coronavírus no Brasil. Trazemos como base teórica a análise de discurso franco-brasileira a partir de Michel Pêcheux e Eni Orlandi, além de outros autores contemporâneos da mesma linha, em um batimento com teóricos do jornalismo e de outros campos, para pensar teoricamente o que são dados, como o jornalismo se fundamenta enquanto produto e prática, as relações entre jornalismo e dados e também a pandemia como acontecimento histórico. Buscamos compreender os deslocamentos nas posições-sujeito que constituem o discurso jornalístico e atravessam os arquivos sobre números de mortes por Covid-19 no Brasil a partir da prática de jornalismo de dados pelo Jornal Nacional durante a pandemia. Questionamos os deslizamentos de sentido que a pretensa objetividade, tida como fundamental para a constituição da posição-sujeito jornalista, sofre ao encontrar de diferentes maneiras os dados sobre mortes e contaminações que precisam ser diariamente formulados e colocados em circulação por alguma instituição. Para realizar nossas análises, recortamos edições do Jornal Nacional relativas à cobertura sobre omissões de dados por parte do Governo Federal, o que resultou na criação do Consórcio de Veículos de Imprensa, que reuniu diferentes veículos midiáticos, como Folha de São Paulo, O Globo e UOL. A criação do Consórcio surge em meio a uma ruptura no ritual diário de exibição dos dados no Jornal Nacional na qual percebe-se, além da espetacularização da cobertura, uma inclinação do telejornal a tomar os dados como sendo a única forma de se noticiar a pandemia de Covid-19. Pudemos observar um sujeito-jornalista deslocado pela ruptura nos sentidos de oficialidade dos dados que o Consórcio fez aparecer. Concluímos que, após essa ruptura, houve o surgimento de uma nova posição-sujeito, alinhada com as novas formas de legitimação que se dão em um mundo informatizado. | pt |
dc.format.extent | 95 f. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/37029 | |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Análise do Discurso | pt_BR |
dc.subject | Discurso Jornalístico | pt_BR |
dc.subject | COVID-19 | pt_BR |
dc.subject | Jornal Nacional | pt_BR |
dc.subject | Jornalismo de dados | pt_BR |
dc.title | Ninguém morre em média: a Covid-19 no Jornal Nacional e a objetividade (im)possível do jornalismo de dados | pt_BR |
dc.title.alternative | Nobody dies on average: Covid-19 on Jornal Nacional and the (im)possible objectivity of data journalism | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
local.author.curso | Programa de Pós | pt_BR |
local.author.unidade | Graduação em Ciências da Linguagem | pt_BR |
local.dateissued.semester | 2 | pt_BR |
local.rights.policy | Acesso aberto | pt_BR |
local.subject.area | Linguística, Letras e Artes | pt_BR |
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